Potenciais evocados auditivos de tronco encefálico em crianças com transtorno do espectro do autismo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Cardoso, Mariana de Medeiros
Orientador(a): Riesgo, Rudimar dos Santos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/276865
Resumo: Objetivo: Analisar os achados obtidos na pesquisa dos Potenciais Evocados Auditivos de Tronco Encefálico em crianças com Transtorno do Espectro do Autismo e comparar com um grupo controle. Métodos: Estudo transversal, contemporâneo e comparativo, com a participação de 46 crianças, com idades entre 7 anos e 10 anos (média de idade de 8,3 ±1,5), oriundas de escolas públicas. Foram divididas igualmente em dois grupos: Grupo Estudo (GE) e Grupo Controle (GC). Realizadas avaliações audiológicas periféricas, incluindo medidas de imitância acústica, audiometria tonal e audiometria vocal. Posteriormente, o PEATE foi realizado utilizando o equipamento Masbe ATC Plus da marca Contronic®, com eletrodos fixados na fronte, no vértex craniano e nas mastoides. Utilizou-se o estímulo clique, com apresentação na intensidade de 80dBNA, de forma monoaural, em polaridade rarefeita. Resultados: Os resultados são baseados em uma amostra de 23 crianças no GE, sendo 2 do sexo feminino (8,7%) e 21 do masculino (91,3%). No GC, participaram 23 crianças, pareados por idade e sexo. Foram observadas diferenças estatisticamente significante nos valores de latência absoluta das onda III (p=0,047), da onda V (p=0,034), bem como nos intervalos interpicos III-V (p=0,048) e I-V (p=0,036) entre os grupos. As crianças com TEA apresentaram valores mais elevados em comparação ao grupo controle. Conclusão: Os resultados deste estudo indicam um aumento nas latências absolutas das ondas III e V, assim como nos intervalos interpicos I-V e III-V, nos registros dos traçados do PEATE para a população com TEA em comparação ao grupo controle. Essas descobertas estão alinhadas com estudos anteriores da literatura científica revisada.