Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Souza, Caroline Garcia de |
Orientador(a): |
Schmidt, Rita Terezinha |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/168949
|
Resumo: |
Linda Hogan é uma autora Chickasaw cuja extensa obra inclui romances, contos, poesia, drama e ensaios. Da mesma forma, ela é uma ambientalista cujo ativismo se baseia em uma compreensão Nativo-Americano da natureza e das relações entre os seres humanos e não-humanos. Focando em dois de seus romances, Solar Storms (1995) e Power (1998), a presente dissertação explora os processos de cura de suas protagonistas, Angela e Omishto, respectivamente. Em ambos romances, as personagens se engajam em um movimento de abandono do modo de ser Euro-americano – um modo de ser fortemente orientado pela ideologia do Destino Manifesto –, em direção a um reencontro com sua ancestralidade nativa e a uma apreensão tribal da vida e do mundo. Especificamente, esse trabalho explora o gradual engajamento das personagens no que a autora Laguna Paula Gunn Allen (1992) define como um senso de tempo cerimonial – a ceremonial time sense: uma experiência temporal particular que engendra uma integração psíquica, e se opõe à experiência cronológica e mecânica do tempo, a qual produz fragmentação no sentido de fortalecer a sensação de separação entre tempo e espaço, pessoa e lugar, natureza e cultura. Esse trabalho analisa como o movimento das personagens em direção a um rico autorreconhecimento enquanto indígenas (OWENS, 1994) representa um movimento de abertura aos fluxos do mundo, bem como um processo de dissolução de categorias fortemente enraizadas, tais quais sujeito e objeto, eu interno e mundo externo. Além disso, a presente dissertação examina de que forma um senso de tempo cerimonial se conecta à noção de sacred hoop (Plains tribes) – uma unidade abrangente que abarca a existência como um todo, e na qual todos os movimentos estão conectados e se relacionam entre si. |