Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Silva, Norma Nancy Emanuelle Silverio da |
Orientador(a): |
Tauceda, Karen Cavalcanti |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/258721
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Resumo: |
No cenário de múltiplas tendências político-pedagógicas na Educação Ambiental – EA, das incertezas e fragilidades provocadas pela velocidade dos acontecimentos e indicadores de gravidade da crise socioambiental, questionamos: como as universidades públicas do nordeste brasileiro realizam a EA nos cursos de formação inicial do professor de química. Para alcançar a resposta a este problema de pesquisa, foi traçado como objetivo geral: analisar quais os conhecimentos propostos nas licenciaturas em química, que pressupõem a ambientalização curricular, as compreensões e aprendizagens identificadas pelos discentes e docentes, relacionadas à problemática socioambiental, de dez universidades públicas do nordeste brasileiro. Como objetivos específicos, foram definidos: a) compreender quais conhecimentos pressupõem a ambientalização curricular dos Projetos Pedagógicos de Cursos (PPC) de licenciatura em química de dez universidades públicas do nordeste brasileiro; b) analisar quais compreensões e aprendizagens relacionadas à problemática socioambiental são identificadas pelos discentes e docentes. As construções e fundamentos teóricos que orientaram a pesquisa se filiam aos pressupostos epistemológicos da Teoria da Complexidade e Diálogo de Saberes; na pedagogia crítica de Paulo Freire; na corrente de pensamento político-pedagógico da Educação Ambiental Crítica – EAC; nas pesquisas sobre a ambientalização curricular do ensino superior; e na aprendizagem significativa crítica. A presente pesquisa classifica-se metodologicamente como de abordagem qualitativa, realizada através de procedimentos reflexivos, interpretativos, críticos e de construção de novos saberes e compreensões a partir do fenômeno estudado, caracterizada por ser do tipo descritiva e documental. Para a coleta de dados foi utilizada a técnica de análise documental (10 PPC’s) e aplicação de questionários eletrônicos aos docentes e discentes de dez cursos de licenciaturas em química de dez universidades públicas do nordeste brasileiro. Para análise dos dados, optou-se pela técnica de análise de conteúdo do tipo temática e uso dos Indicadores da Rede ACES para tratamento dos documentos, e análise textual discursiva para análise das respostas dos questionários. Para maior aprofundamento dos achados da pesquisa, foi utilizada a técnica da triangulação. Os resultados apontam um processo paulatino de ambientalização curricular no ensino superior, em relação ao currículo oficial (PPC’s). Alguns cursos mais avançados, outros mais incipientes, mas todos ainda estruturados numa proposta epistemológica disjuntiva do conhecimento, o que não se coaduna com a necessária visão complexa das múltiplas causas dos problemas socioambientais. A pesquisa aponta que o currículo real, revelado na voz dos docentes e discentes participantes, se aproximam das características da macrotendência crítica da EA, desvelando compreensões mais reflexivas e críticas das múltiplas causas da problemática socioambiental. Foi verificado que ainda há forte presença das características das macrotendências conservadoras e pragmáticas da EA. O que, de um lado, sinaliza o compromisso das universidades com a EA, mas de outro, aponta para a necessidade de se promover avanços na implementação da EAC na formação inicial do professor de química. Concluímos que a proposta político-pedagógica da EAC faz parte do currículo real das licenciaturas em química. Em contrapartida, o currículo oficial, apesar de sinalizar a previsão expressa da EA, não se coaduna com as características da macrotendência crítica. Consideramos que são muitas as questões implicadas entre o currículo oficial e o real praticado em sala de aula, que na presente pesquisa, desvelou ser o real, significativamente, mais ambientalizado que o oficial. Acreditamos que a formação inicial do professor de química deve enfatizar ainda mais a importância da EAC reflexiva, participativa e transformadora, como componente integrador do currículo, estimulando a colaboração entre todos os atores envolvidos no processo educativo (entre professores; entre professores e alunos; e entre os alunos). |