Avaliação do inventário de ansiedade traço-estado (IDATE) através da análise de Rasch

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Kaipper, Márcia Balle
Orientador(a): Torres, Iraci Lucena da Silva
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/17463
Resumo: Objetivo: Este estudo avalia a estrutura do IDATE (Inventário de Ansiedade Traço-Estado) utilizando a análise psicométrica de Rasch, propondo-se ao refinamento e redução do instrumento. Métodos: Consiste em estudo transversal em amostra de 900 pacientes em perioperatório de cirurgias eletivas, com idade variando de 18 a 60 anos e ASA I-III. Informações demográficas foram coletadas empregando-se um questionário estruturado. O instrumento de mensuração IDATE foi aplicado na tarde que antecedia a cirurgia, antes da sedação pré-operatória. Resultados: As escalas de estado e traço de ansiedade foram analisadas separadamente pelo modelo de Rasch. A análise demonstrou invariância no nível de ansiedade traço e estado no formato original de ambas as escalas, resultando em instabilidade no desempenho dos itens. Subsequentemente, a escala refinada foi retestada em duas amostras randomizadas de 300 sujeitos cada, sendo confirmados os resultados. O desempenho foi adequado, independentemente do gênero. Na análise, alguns itens da escala estado foram eliminados (itens 3,4,9,10,12,15 e 20) devido à inadequação ao modelo estatístico. Os itens restantes mostraram unidimensionalidade, independência local e adequado índice de consistência interna. Na escala original de traço, identificaram-se muitas falhas. Primeiro, a escala de resposta tipo Likert 4 pontos provou ser inadequada, e desordens threshold foram encontradas nos 20-itens. A escala original de traço mostrou insuficiente interação e muitos itens individuais mal ajustados. Seguindo a análise e retestando a segunda amostra randomizada, alguns itens foram excluídos (itens 4, 6, 11, 14, 15 e 19). A versão refinada obteve independência local, unidimensionalidade e adequados modelos estatísticos para a fase de sedação pré-operatória. Discussão: Os resultados indicam que a aplicação do modelo de Rasch conduz ao refinamento das escalas clássicas de IDATE estado e traço, sugerindo também que as versões sucintas apresentam desempenho psicométrico mais adequado e estão livres de desordens no limiar de resposta (threshold) e DIF (funcionamento diferencial de itens).