O avesso da habitação social moderna (1937-1964)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Becker, Graziela de Oliveira
Orientador(a): Abreu Filho, Silvio Belmonte de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/116024
Resumo: Esta dissertação tem como objeto o estudo sistemático do espaço de uso coletivo na habitação social moderna desde 1937 a 1964. O estudo abrange um período em que se propunha um “novo modo de habitar”, unidades habitacionais mínimas, racionalização da construção e coletivização de equipamentos, com ênfase nas características da produção extensiva predominantemente manifestada após a Segunda Guerra Mundial. As análises fundamentam-se na produção brasileira de habitação social em sua interpretação moderna, período de vanguarda e experimentos na habitação social, que no Brasil foi marcado pelo ciclo dos IAPs. Também será apresentada amostra de um país Europeu, a Espanha, por estar próximo e relacionado ao centro do movimento moderno, mas também por não ser diretamente país berço do movimento, e logo possuir sua própria interpretação com sua produção habitacional moderna relativamente tardia. Um terceiro país, onde se analisou a produção de habitação social moderna, é o México, por ser um país que sofre influência dos Estados Unidos, e que teve uma importante produção moderna de habitação social, a cargo de um arquiteto mexicano que vivenciou a arquitetura moderna na Europa e trouxe sua interpretação e seu repertório ao seu país de origem. A partir dessa amostragem múltipla, o estudo apresentado nesta dissertação visa analisar conjuntos habitacionais de diferentes influências e manifestações modernas, em graus semelhantes e em um mesmo recorte temporal delimitado pela duração do ciclo dos IAPs no Brasil. A sistematização na análise dos espaços de uso coletivo possibilitou algumas reflexões sobre o projeto dos espaços de uso comum, em uma arquitetura que pretendia diminuir as áreas das unidades habitacionais e programar um modo de vida baseado na convivência e no coletivo. Finalmente, por meio da reflexão proposta nesta dissertação, encontraram-se prerrogativas ou estratégias de projetos utilizados na concepção dos espaços de uso coletivo na habitação social moderna, estabelecendo características que permitem (re)significar esses espaços.