Desenvolvimento e avaliação de redes-em-chip hierárquicas e reconfiguráveis para MPSoCs

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Reinbrecht, Cezar Rodolfo Wedig
Orientador(a): Susin, Altamiro Amadeu
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/67148
Resumo: Com o advento dos processos submicrônicos, a capacidade de integração de transistores numa mesma pastilha de silício atingiu níveis que possibilitaram a construção dos sistemas com múltiplos processadores num chip (MPSoCs, do inglês MultiProcessor System-on-Chip). Essa possibilidade de integração permite inserir dezenas de Elementos de Processamento (EPs) nos circuitos integrados atuais, e já se projeta centenas de EPs para os sistemas da próxima década (ITRS, 2011). Nesse cenário, um dos principais desafios se refere ao serviço de interconexão dos EPs, que deve apresentar um desempenho de comunicação necessário para as aplicações em execução sem comprometer as limitações de consumo de área e energia do circuito. Nos primeiros sistemas multiprocessados, com poucos nodos, arquiteturas baseadas em barramento foram suficientes para cumprir esses requisitos. Porém, o número de elementos nos sistemas recentes aumentou rapidamente, tornando as redes-em-chip a solução mais apropriada, por aliar escalabilidade e reuso na mesma estrutura. Contudo, diante da previsão de que essa tendência de aumento se manterá retorna a discussão se as redes-em-chip atuais continuarão adequadas para os futuros sistemas. De fato, o custo das redes-em-chip convencionais pode se tornar proibitivo para as escalas dos circuitos em um futuro próximo. Novas propostas têm sido apresentadas na literatura científica onde se podem destacar duas principais estratégias de projeto às redes de interconexão: reconfiguração arquitetural e organização hierárquica da topologia. A reconfiguração arquitetural permite obter uma grande eficiência, independente do tipo de aplicação em execução, pois uma das alternativas é projetar o circuito para que ele se auto adapte conforme os requisitos de desempenho para cada aplicação. Por outro lado, arquiteturas organizadas em topologias hierárquicas são desenvolvidas para uma estrutura computacional definida em tempo de projeto, sendo mais eficazes para uma classe de aplicações. O presente trabalho explora a sinergia da combinação das potencialidades das duas soluções e propõe uma nova estrutura que oferece melhor desempenho para uma classe maior de aplicações apropriada para os futuros sistemas. Como resultado foi implementada uma arquitetura adaptativa chamada MINoC (Multiple Interconnections Networks-on-Chip), uma arquitetura organizada em hierarquia, chamada HiCIT (Hierarchical Crossbar-based Interconnection Topology) e uma simbiose de ambas culminando na arquitetura hierárquica adaptativa HASIN (Hierarchical Adaptive Switching Interconnection Network). São apresentados resultados que mostram a eficiência desses conceitos validando a proposta hierárquica adaptativa.