Caracterização de um domínio tecnológico pela análise patentométrica : um estudo sobre a inteligência artificial no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Morandin, Janaina Lais Pacheco Lara
Orientador(a): Moura, Ana Maria Mielniczuk de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/271860
Resumo: A presente pesquisa, de natureza básica, do tipo descritiva e com abordagem qualiquantitativa, tem como objetivo caracterizar o domínio tecnológico formado pelas patentes em Inteligência Artificial no Brasil. Analisa 720 patentes em Inteligência Artificial recuperadas na base do Instituto Nacional da Propriedade Industrial. Apresenta como objetivos caracterizar as patentes de inteligência artificial em relação às instituições depositantes, inventores, áreas de classificação e data de registro; identificar a aplicação da Inteligência Artificial nas principais áreas de classificação; analisar as redes de colaboração dos inventores e identificar as citações às patentes depositadas por residentes brasileiros, além de identificar os fatores sociológicos que potencializam a produção de patentes, relacionados ao desenvolvimento de tecnologias, infraestrutura e recursos financeiros e humanos. Utiliza para isso, procedimentos patentométricos e de análise de domínio, sob uma abordagem histórica e epistemológica. Observou-se que o depósito de patentes se iniciou na década de 1990, com crescimento a partir de 2016. O Brasil é o país que mais deposita no Instituto Nacional da Propriedade Industrial, seguido pelos Estados Unidos da América. A área da Física é a que mais detém patentes, cujos depositantes globais são, na maioria, empresas privadas. As patentes globais demonstram fraca colaboração entre países, porém há marcante colaboração entre inventores. Nas patentes depositadas por residentes brasileiros há predominância do depósito realizado por pessoas físicas, com a presença de colaboração entre os inventores. Nas patentes depositadas por residentes brasileiros há predominância do depósito realizado por pessoas físicas, com a presença de colaboração entre os inventores. As patentes apresentam a aplicação da Inteligência Artificial em sistemas e métodos relacionados ao processamento de dados, principalmente por imagem. Mais da metade dos inventores possuem pós-graduação. Uma pequena porcentagem das patentes é citada, com a maioria delas recebendo uma citação. As patentes são geradas por depositantes que investem no desenvolvimento da Inteligência Artificial. A pesquisa conclui que o patenteamento em Inteligência Artificial no Brasil utiliza técnicas modernas e vem apresentando crescimento, enquanto a colaboração é limitada e poucas patentes são citadas.