Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Torres, Daniel Felipe Uribe |
Orientador(a): |
Federizzi, Luiz Carlos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/158929
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Resumo: |
O agronegócio das Flores e Plantas Ornamentais (FPO) no Brasil movimenta mais de R$ 5 bilhões ao ano com uma taxa de crescimento anual entre o 8% e 16%, gerando mais de 206.000 empregos diretos. Em 2012, a balança comercial da floricultura brasileira mostrou saldo negativo de US$ 13,468 milhões, devido ao incremento em suas importações por parte de seus maiores concorrentes do grupo MERCOSUL, Equador e Colômbia. A falta de implementação de sistemas de informação e as deficiências do controle nos gargalos de todos os processos, fazem que a maioria das perdas que se produz no elo atacadista sejam originadas da falta de cuidados no transporte, a não conservação da cadeia de frio e as demoras logísticas. Este trabalho tem como objetivo lançar um olhar prospectivo nesse complexo. A prospecção do futuro sempre foi e será apreciada pelos tomadores de decisões. Ao longo das últimas décadas, organizações internacionais, governos, empresas e organizações não governamentais têm realizado estudos sobre panoramas futuros, com o objetivo de ganhar tempo em preparar-se para superar seus concorrentes e ser competitivos em cada área de atuação. Por meio de uma revisão bibliográfica atual, focada na análise de toda a cadeia de suprimento de FPO, somado a uma serie de entrevistas com experts da floricultura nacional e internacional, analisaram-se atividades e ferramentas tecnológicas usadas em cada um dos processos envolvidos no atacado, como as condições do transporte, planejamento das entregas e os registros dos controles que garantem a qualidade do produto final. Com esse aporte construíram-se quatro possíveis cenários futuros para o setor atacadista de FPO brasileiro, baseados na utilização e implementação da Tecnologia de Informação. (1) Cenário Lirio, que apresenta a situação em que as CEASAS serão os maiores aglomerados do negócio de FPO sempre, enquanto eles realizarem uma reestruturação do complexo físico, assim com um plano de capacitação para o pessoal encarregado de manipular e ofertar as FPO. (2) Cenário Tulipa, que propõe um agrupamento por parte dos atacadistas com maior representatividade, com o fim de gerar e compartilhar informações sobre tendências, safras e formação de preços. (3) Cenário Girassol, que sugere que seja analisado o futuro dos métodos de compra de FPO por parte do consumidor final, para assim entender as diferentes ferramentas e estratégias de mercado que devem ser usadas pelas empresas atacadista para conservar e atrair novos clientes. (4) Cenário Agapantho, que mostra como a situação atual em relação a investimento e adoção de Tecnologia (TIC) do setor não muda, o que acarretaria uma série de consequências para o mercado interno e externo, facilitando ainda mais o ingresso de concorrentes internacionais ao Brasil. |