Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Geraldo Neto, Jerson |
Orientador(a): |
Nedel, Luciana Porcher |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/277595
|
Resumo: |
O uso de cartas topográficas para orientação não é uma tarefa fácil exigindo capacidades específicas associadas à correspondência com o mundo real influenciadas pelas habilidades espaciais. Usualmente, como solução recorre-se à representação 3D, que, no ramo militar resume-se ao caixão de areia. No entanto, devido à sua reprodução manual e à impossibilidade de representar com precisão os elementos do relevo e, principalmente, o campo de visão, para fins de planejamento, essas informações podem trazer resultados equivocados fruto da análise de dados. Desta maneira, o presente trabalho teve por finalidade investigar o potencial da realidade virtual (RV) visando o aprimoramento do planejamento militar frente aos métodos convencionais, buscando reduzir as barreiras impostas pelas habilidades individuais associadas indiretamente ao processo. Para isso, fora desenvolvido um protótipo que inclui um terreno virtual e modelos em miniatura, facilitando as interações baseadas no caixão de areia e aprimorando a visualização de dados. Com isso, procurou-se a partir dos experimentos realizados mensurar se as habilidades espaciais mais altas correlacionam-se com uma interpretação de cartas topográficas facilitada, influenciando diretamente no processo de planejamento, e se, de alguma maneira, a RV fornece condições ideais para a execução de tarefas. Os resultados revelam que a RV afeta a escolha de posições, melhora o desempenho e reduz disparidades nos resultados. Além disso, notavelmente, a RV demonstrou-se eficaz para usuários com habilidades espaciais mais baixas. Por fim, a solução apresentada propõe uma nova maneira de abordar a visualização e interpretação de dados topográficos para o planejamento militar com efeito substancial na redução dos impactos negativos oriundos dos diferentes níveis de habilidades espaciais. |