Efeito do ambiente térmico de criação sobre o desempenho e utilização da energia em frangos de corte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Borille, Rodrigo
Orientador(a): Kessler, Alexandre de Mello
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/140815
Resumo: Dois experimentos foram realizados com o objetivo de avaliar o efeito da temperatura e do índice de temperatura e umidade (ITU) nas idades pré-inicial e inicial de frangos de corte sobre as alterações provocadas nas partições da energia metabolizável ingerida (EMI) e sobre as exigências de mantença (EMm) e, desempenho. Um terceiro experimento mediu o desempenho subsequente de frangos que foram submetidos a diferentes temperaturas durante os primeiros 14 dias de vida, bem como a composição e rendimentos de carcaça e cortes. Nos experimentos 1 e 2 foi determinado a energia metabolizável (EM) utilizando indicador óxido de cromo, e os resultados das partições da EMI foram determinados a partir da técnica de abate comparativo para cada período avaliado. O desempenho também foi avaliado. Os resultados das variáveis de resposta animal foram submetidos a análise de regressão tendo como variáveis independentes as médias de temperatura e o ITU. Os resultados permitiram determinar no experimento 1 que, para a idade de 1 a 7 dias a média de temperatura de 28,3 °C melhorou os índices de desempenho. A exigência de mantença por peso metabólico nesta idade apresentou menor valor em 30,8 °C, sendo estimada em 163,7 kcal/kg PV0,75/dia. A temperatura de 29,3 °C determinou as maiores proporções da EMI destinadas para as retenções de energia bruta (EB), proteína bruta (PB) e gordura bruta (EE). No experimento 2, a média de temperatura de 24,6 °C melhorou os índices de desempenho para a idade de 8 a 14 dias, assim, a média da exigência de mantença foi estimada em 238 kcal/kg de PV0,75/dia. A temperatura em que as maiores proporções da EMI foram destinadas para as retenções de EB e PB foi próxima a 26,4 °C. No experimento 3 foi observado que, apesar de ter piorado a conversão alimentar, as temperaturas entre 22,6 e 24 °C até os 14 dias de idade se mostraram mais favoráveis para o desempenho produtivo e rendimentos de corte dos frangos aos 39 dias. Os resultados demonstraram também que, frangos que receberam temperatura mais baixa até os 14 dias e em função disso apresentavam menor desempenho, demonstraram uma tendência de recuperação ascendente do desempenho, até os 39 dias. Concluí-se por estes resultados que, frangos de idades pré-iniciais e iniciais modificam as suas exigências de energia para mantença em função da modificação do ambiente térmico, influenciando no seu desenvolvimento inicial com reflexos na idade de abate.