Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Fiorentin, Eliana Lucia |
Orientador(a): |
Diaz Gonzalez, Félix Hilário |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/143003
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Resumo: |
O manejo da vaca leiteira durante o período de transição tem sido objeto de estudo de diversas pesquisas devido às severas adaptações dos rebanhos animais ao metabolismo dos carboidratos, lipídeos e minerais no início da lactação. O objetivo deste estudo foi determinar a incidência de transtornos metabólicos subclínicos, dentre eles cetose, lipidose hepática, hipocalcemia, acidose ruminal, deficiência de fósforo, hipomagnesemia, e deficiência de cobre e zinco, em bovinos leiteiros da região Oeste do estado de Santa Catarina, durante os primeiros 30 dias de lactação. Além disso, buscou-se estudar a relação entre a presença destes transtornos subclínicos com a ocorrência de doenças do periparto em bovinos leiteiros. Foram avaliadas amostras de 15 rebanhos leiteiros manejados em sistemas de produção intensiva (Free Stall) e semi-confinamento em propriedades localizadas na região Oeste do estado de Santa Catarina. Dados de produção, reprodução e sanidade do rebanho e de cada animal utilizado no estudo foram registrados em um questionário, baseando-se nos registros da fazenda e nas observações durante a coleta. Foram coletadas amostras de sangue total para dosagem de beta-hidroxibutirato (BHB) e lactato através de monitores portáteis e fitas específicas; amostra de urina para determinação do pH em pHmetro portátil; e amostras de soro para determinações bioquímicas (cálcio total, fósforo, magnésio, AST e CK) por espectrofotometria UV-visível. Cobre e zinco foram dosados por espectrofotometria de absorção atômica. No presente trabalho, foram considerados pontos de corte para cetose subclínica concentrações séricas de BHB > 1,2 mmol/L, para lipidose hepática subclínica concentrações séricas de AST > 132 U/L e CK < 94 U/L, para hipocalcemia subclínica concentrações séricas de cálcio < 7,5 mg/dL, para acidose ruminal concentrações séricas de lactato > 2,2 mmol/L e pH urinário > 8,0; para deficiência de fósforo concentração sérica de fósforo < 2,5 mg/dL, para hipomagnesemia concentração sérica de magnésio < 1,7 mg/dL, para deficiência de cobre concentrações séricas de cobre < 32,8 μg/dL, e para deficiência de zinco concentrações séricas de zinco < 60 μg/dL. Foi encontrada incidência de 9% para cetose subclínica, 11% para lipidose hepática subclínica, 44,5% para acidose ruminal subclínica, 17,1% para hipocalcemia subclínica, 7,4% para hipomagnesemia subclínica, 10,7% para deficiência de cobre subclínica e 8,7% para deficiência de zinco subclínica. De acordo com os resultados da pesquisa, as incidências de cetose, lipidose hepática, acidose ruminal e hipocalcemia subclínicas no Oeste Catarinense são diferentes das encontradas em outros estudos. Os resultados relativos às deficiências subclínicas de magnésio, fósforo, cobre e zinco são os primeiros publicados no Brasil. |