Utilização de budesonida nasal como tratamento adjunto para pacientes com bronquiolite viral aguda que se apresentem com obstrução nasal : estudo randomizado duplo cego controlado por placebo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Silva, Paulo Roberto Silva da
Orientador(a): Moreira, José da Silva
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/233247
Resumo: O objetivo deste estudo foi de verificar a ação da budesonida tópica nasal no alivio da congestão nasal através da variação da frequência respiratória comparado com pacientes sob uso de solução salina normal e tratamento de manutenção. Estudo intervencional, randomizado, duplo-cego controlado por placebo aonde cento e vinte pacientes lactentes de 1-6 meses de idade com diagnóstico de BVA que apresentaram congestão nasal e internados nas emergências e/ou enfermarias do Hospital da Criança Conceição de Porto Alegre, de Junho de 2018 a Outubro de 2019 aonde estes foram alocados randomicamente em três grupos de 40 pacientes cada um: Grupo manutenção – pacientes que receberam apenas tratamento de suporte; Grupo controle que receberam a instilação de soro fisiológico nas narinas; Grupo budesonida – aqueles que receberam a droga ativa (budesonida tópica nasal). A avaliação clínica foi realizada em três momentos: admissão no estudo, aos 5 minutos e 60 minutos da entrada. Foram observados frequência respiratória (FR), frequência cardíaca, a saturação transcutânea de oxigênio. Comparando a FR na admissão e aos 60 minutos a FR só apresentou redução clínica e estatisticamente significativa no Grupo da budesonida. Aos 60 minutos a única ação que pode dar um resultado clínico positivo dentro e entre grupos foi identificada nos pacientes da budesonida. Esta ação positiva sobre o trato respiratório pode ser identificada tão cedo como 5-6 minutos da entrada no estudo, mas somente alcançou magnitude aos 60 minutos. Não houve diferenças estatísticas quando comparados o grupo de manutenção com o grupo da solução salina (braço placebo). A budesonida tópica nas narinas mostrou uma ação positiva sobre a variação da FR no período estudo na dose e na frequência utilizadas e sem ter apresentado efeitos adversos no período. O efeito identificado em um período tão curto de tempo (5-60 minutos) sobre a FR pode ser explicado pela ação não-genômica dos corticoides inalados.