Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Spuldaro, Tobias Rauber |
Orientador(a): |
Rösing, Cassiano Kuchenbecker |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/87191
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Resumo: |
Estudos publicados recentemente têm sugerido uma possível associação entre câncer e doença periodontal. A avaliação do impacto da doença periodontal sobre a patogênese de câncer de língua não foi estudada até o presente momento. Para tanto, o objetivo deste trabalho foi analisar o efeito da presença de doença periodontal induzida por ligadura e o desenvolvimento experimental de câncer de língua pelo carcinógeno 4-nitroquinolina 1-óxido (4NQO) em ratos Wistar. Foram utilizados 72 ratos machos Wistar com 60 dias de idade distribuídos em três grupos experimentais: Grupo 4NQO, no qual os animais foram expostos ao uma solução de 50 ppm do carcinógeno por 140 dias; Grupo Ligadura+4NQO, no qual foi induzida a doença periodontal por meio de ligadura no segundo molar superior direito por 14 dias e, após, exposição ao 4NQO por mais 140 dias; Grupo 4NQO+Ligadura, no qual os animais foram expostos ao 4NQO por 140 dias, após os quais doença periodontal foi induzida por ligadura durante 14 dias. O peso dos animais foi monitorado ao longo do estudo. Os animais foram mortos ao final do experimento e as peças maxilares e línguas foram analisadas em relação a perda óssea alveolar e lesões histopatológicas. Cinquenta e seis animais completaram o estudo. Não houve diferenças estatisticamente significativas na perda óssea alveolar no lado que não recebeu colocação de ligaduras; no lado com ligaduras houve uma maior perda óssea nos grupos a elas expostos. Observou-se uma menor ocorrência de carcinoma bem diferenciado nos animais que apresentavam, desde o início da exposição ao carcinógeno, a presença de inflamação periodontal (p<0,05). Conclui-se que a presença de inflamação periodontal parece ter potencial de modular o processo de carcinogênese. |