Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Goularte, Ana Paula Palauro |
Orientador(a): |
Ceolin, Lucieli |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/247502
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Resumo: |
O carcinoma papilífero de tireoide (CPT) é a neoplasia endócrina mais comum, responsável por 80-85% de todos os cânceres de tireoide e 1% de todas as neoplasias malignas humanas. Prever a evolução do CPT é um desafio atual para o manejo desse tipo de câncer. Embora o CPT geralmente tenha um bom prognóstico, uma fração dos pacientes apresentará comportamento agressivo com prognóstico ruim. Determinar o risco de um paciente desenvolver uma doença agressiva é útil para a adoção de estratégias de redução de risco de forma individualizada e personalizada. Recentemente, vários biomarcadores têm sido usados para determinar o risco de um indivíduo desenvolver câncer. MicroRNAs (miRNAs) podem regular muitas funções biológicas, como desenvolvimento celular, proliferação e transdução de sinais. Alterações na expressão de miRNAs são descritas em muitas doenças humanas, incluindo câncer. A expressão de miRNA é comumente desregulada no câncer e tornou-se um marco para o diagnóstico e prognóstico desta doença. No carcinoma de tireoide, estudos têm demonstrado que o perfil de expressão de miRNAs pode contribuir para predizer a evolução e o desfecho da doença. Neste estudo, realizamos algumas análises de bioinformática e ex vivo para explorar o papel de miR-21-3p e miR-146b-5p no contexto do CPT. Nossos dados apontam as vias associadas ao câncer MAPK, PI3K-AKT, Wnt, Notch, RAS e mTOR como alvos para miR- 21-3p e miR-146b-5p e observamos uma correlação positiva entre a expressão desses miRNA em amostras de CPT. Além disso, demonstramos expressão aumentada do miR-146b-5p em CPT e associação do miR-21-3p com características clínicas e oncológicas da doença. Esses fatos destacam a relevância de realizar uma análise prévia de possíveis interações por bioinformática, bem como investigar se os miRNAs podem impactar os desfechos clínicos de pacientes com CPT. |