Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Santaiana, Rochele da Silva |
Orientador(a): |
Traversini, Clarice Salete |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/131041
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Resumo: |
Esta Tese de doutorado analisa a Educação Integral no Brasil e o governamento dos sujeitos escolares. O estudo está orientado pelo seguinte problema de pesquisa: como a Educação Integral contemporânea possibilita a emergência do dispositivo de intersetorialidade e por meio de quais práticas governa os sujeitos escolares? Foram tomados como aportes teórico-metodológicos os estudos e as teorizações produzidas por Michel Foucault, os quais remetem a governamentalidade e a dispositivo. A Tese realiza um estudo de inspiração genealógica, dividindo-se em dois momentos: primeiro, analisa-se a proveniência de propostas de Educação Integral no Brasil, desde o início do século XX, utilizando-se documentos, legislação, materiais de orientações e reportagens desse período até a implementação do Programa Mais Educação. No segundo momento, discute-se a emergência do dispositivo de intersetorialidade, na educação integral contemporânea, que opera formas de governar por meio de práticas intersetoriais nas escolas. Para essa segunda parte, analisam-se os documentos legais e as orientações emitidas pelo Ministério da Educação sobre o Programa Mais Educação, bem como documentos sobre o referido programa, produzidos por outros setores do governo federal. Defende-se a Tese que a Educação Integral contemporânea possibilita a emergência do dispositivo de intersetorialidade na educação e se sustenta pela jornada ampliada na escola, como espaço de constituição de uma subjetividade preventiva. Para isso, mostra-se que algumas práticas intersetoriais da saúde, da assistência social e da cultura, articuladas pelo Programa Mais Educação, investem na potencialidade dos sujeitos, não apenas quanto a aquisição de conhecimentos escolares, mas também no que se refere a aquisição de certas atitudes, como as de prevenção dos riscos para viver mais e melhor. É necessário que o sujeito da Educação Integral contemporânea se reconheça como um sujeito que vive na intersetorialidade, e que seja e queira estar incluído na vida econômica e, primordialmente, necessita estar em constante processo de aprender. |