Avaliação da modulação do receptor GPER1 em tireócitos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Manfroi, Patrícia de Araujo
Orientador(a): Furlanetto, Tania Weber, Bertoni, Ana Paula Santin
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
G1
G15
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/207715
Resumo: Os mecanismos etiopatogênicos que levam ao desenvolvimento de nódulos e tumores da tireoide ainda não são bem conhecidos. Está bem estabelecido que a prevalência dessas lesões é maior em mulheres e que o estradiol tem efeitos proliferativos nas células da tireoide. Sabe-se também que existem receptores clássicos de estrogênio (ER e ER) nessas células, mas novos receptores estão sendo descritos ao longo do tempo. Assim, em 2005, dois grupos independentes descreveram um receptor de estrogênio acoplado à proteína G (GPER1/GPR30/GPER) como um novo receptor de estrogênio não clássico. Poucos estudos foram realizados para avaliar a modulação desse receptor na tireoide, portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar a expressão gênica e proteica do GPER1 em carcinoma papilífero de tireoide e sua localização, em tecidos não neoplásicos e em tumores desse tipo histológico, bem como a associação da expressão gênica do GPER1 e características clínicopatológicas do CPT. As metodologias utilizadas para avaliar a expressão gênica e proteica de GPER1 foram: Reação em Cadeia da Polimerase quantitativa a partir de Transcrição Reversa (RT-qPCR) e imunohistoquímica (IHC), respectivamente. As bases de dados TCGA e GEO foram utilizadas para as análises in silico. A expressão de GPER1 foi menor no CPT em comparação aos tecidos tireoidianos não malignos adjacentes, tanto na análise in silico, quanto em amostras frescas de CPT. A análise multivariada dos casos descritos na base TCGA mostrou associação independente de níveis mais baixos do gene GPER1 com linfonodos metastáticos, sexo feminino e mutação do gene BRAF. Esses resultados apoiam a hipótese de que o GPER1 tem um papel no CPT e pode ser um alvo potencial para seu tratamento. Mais estudos são necessários para determinar a funcionalidade desses receptores na tireoide, bem como seu papel em condições normais e anormais.