Da figuração a transfiguração da fantasia na construção do caso : as ficções metapsicológicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Barth, Luís Fernando Barnetche
Orientador(a): Folberg, Maria Nestrovsky
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/8827
Resumo: O Estudo de Caso é um método comumente utilizado nas pesquisas psicológicas e psiquiátricas. Freud, ao fundar a psicanálise, seguiu o mesmo modelo, apresentando estudos de caso a partir de tratamentos psicanalíticos ou de documentos escritos, embora ele oferecesse uma ligação íntima entre os sintomas observados e a história do sofrimento dos pacientes. Desenvolvendo um tipo específico de intervenção psicanalítica chamada ‘construção’, Fédida propõe a ‘Construção do Caso’, a qual está vinculada à supervisão do caso atendido. Ao examinar aspectos como a memória em psicanálise, a ficção, o dispositivo ‘Traço do Caso’, o autor desta Tese estuda o recolhimento dos dados pelo analistapesquisador e sua conseqüente transformação em caso metapsicológico a ser publicado. O estudo baseia-se na leitura das “Memórias de um Doente dos Nervos”, de Daniel Paul Schreber, nas “Notas Psicanalíticas sobre um Relato Autobiográfico de um Caso de Paranóia (Dementia Paranoides)”, de Sigmund Freud, e nas contribuições de Jacques Lacan em ‘De uma Questão Preliminar a Todo Tratamento Possível da Psicose’. O autor propõe considerar a ‘Construção Metapsicológica de Caso’ como um método de escritura do caso em sua vertente ficcional, o qual parte da figuração trazida pelo paciente em tratamento, recebendo, do psicanalista, uma transfiguração que garanta a sua inteligibilidade. Para o autor, o caso publicado é sempre do analista.