Comunicação organizacional de museus de Porto Alegre/RS, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Morás, Nicole Sberse
Orientador(a): Baldissera, Rudimar
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/196375
Resumo: Partindo do pressuposto de que os públicos e a comunicação são constitutivos das organizações museológicas, esta dissertação tem como tema a Comunicação Organizacional de Museus. Nesse norte, o principal objetivo do estudo é o de "Compreender as concepções de comunicação organizacional materializadas nos museus de Porto Alegre". Além disso, como objetivos específicos, elencamos: a) Analisar se a comunicação informal é considerada comunicação organizacional no âmbito dos museus em estudo; b) Averiguar se a comunicação de museus de Porto Alegre leva em consideração seus diferentes públicos; c) Verificar quais são, em perspectiva das falas autorizadas (organização comunicada), as principais práticas comunicacionais materializadas em museus de Porto Alegre. Para embasar a pesquisa, realizamos revisão bibliográfica sobre comunicação e museus (dentre outros: CASTRO, 2009; POULOT, 2013; BORGES, 2011; CARVALHO, 2011; e NIELSEN, 2014), comunicação organizacional (BALDISSERA, 2009) e públicos. Por se tratar de um estudo qualitativo (DIEHL, 2004), a coleta de dados empíricos consistiu na realização de 13 entrevistas semiestruturadas (DUARTE, 2005) com 14 responsáveis pela comunicação (diretores, gestores) de 12 museus de Porto Alegre. A técnica empregada para examinarmos os dados de campo foi a Análise de Conteúdo (BARDIN, 2009), a partir da qual foi possível verificarmos que há diferentes concepções para a comunicação nos museus estudados. O estudo empírico evidenciou a ocorrência de diferentes concepções para a comunicação nos museus estudados: a) comunicação como difusão; b) comunicação como transmissão; c) comunicação como publicização; d) comunicação como relacionamento; e) comunicação como mediação; e f) comunicação idealizada como diálogo. Constatamos ainda que, normalmente, mais de uma categoria pode ser verificada em uma mesma organização.