Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Onsten, Tor Gunnar Hugo |
Orientador(a): |
Goldani, Luciano Zubaran |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/32658
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Resumo: |
A principal hipótese para explicar o polimorfismo do sistema dos grupos sanguíneos ABH humana é a co-evolução com patógenos. Através de modelagem matemática já foi demonstrado que patógenos bacterianos que utilizam os glicanos ABH de superfície como receptores de adesão favorecem os fenótipos A e B enquanto os patógenos virais revestidos por estes glicanos favorecem o fenótipo nulo O que possui anticorpos naturais anti-A e anti-B. Limitações práticas têm impedido demonstrar até o presente momento como a co-evolução entre patógenos e hospedeiro atua sobre os anticorpos naturais contra os glicanos ABH. O presente trabalho demonstra pela primeira vez em uma grande população de doadores de sangue (N: 271.410) que a assimetria dos grupos sanguíneos do sistema ABO e seus respectivos anticorpos associados à reação cruzada do anti- Galα1-3Gal pode explicar a freqüência significativamente maior de infecção por HIV em doadores de sangue do grupo sanguíneo B. A reação cruzada anti-B causada pela maior capacidade de imuno-reconhecimento do anticorpo anti- Galα1-3Gal presente nos grupos sanguíneos A e O comparada ao encontrado no grupo B pode também justificar o predomínio do alelo A sobre o alelo B na maioria das populações humanas. |