Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Libano, Fabiano Pereira |
Orientador(a): |
Rech, Paolo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/183140
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Resumo: |
Redes neurais estão se tornando soluções atrativas para a automação de veículos nos mercados automotivo, militar e aeroespacial. Todas essas aplicações são de segurança crítica e, portanto, precisam ter a confiabilidade como um dos principais requisitos. Graças ao baixo custo, baixo consumo de energia, e flexibilidade, FPGAs estão entre os dispositivos mais promissores para implementar redes neurais. Entretanto, FPGAs também são conhecidas por sua susceptibilidade à falhas induzidas por partículas ionizadas. Neste trabalho, nós avaliamos os efeitos de erros induzios por radiação nas saídas de duas redes neurais (Iris Flower e MNIST), implementadas em FPGAs baseadas em SRAM. Em particular, via experimentos com feixe acelerado de nêutrons, nós percebemos que a radiação pode induzir erros que modificam a saída da rede afetando ou não a corretude funcional da mesma. Chamamos o primeiro caso de erro crítico e o segundo de error tolerável. Nós exploramos aspectos das redes neurais que podem impactar tanto seu desempenho quanto sua confiabilidade, tais como os níveis de precisão na representação dos dados e diferentes métodos de implementação de alguns tipos de camadas. Usando campanhas exaustivas de injeção de falhas, nós identificamos porções das implementações da Iris Flower e da MNIST em FPGAs que são mais prováveis de gerar erros critícos ou toleráveis, quando corrompidas. Baseado nessa análise, nós propusemos estratégias de ABFT para algumas camadas das redes, bem como uma estratégia de proteção seletiva que triplica somente as camadas mais vulneráveis das redes neurais. Nós validamos essas estratégias de proteção usando testes de radiação com nêutrons, a vemos que nossa solução de proteção seletiva conseguiu mascarar 68% das falhas na Iris Flower com um custo adicional de 45%, e 40% das falhas na MNIST com um custo adicional de 8%. |