Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Britto, Flávia Miranda de |
Orientador(a): |
Cruz, Carina Rebello |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/277363
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Resumo: |
O presente estudo teve como objetivo investigar o vocabulário expressivo de crianças surdas sinalizantes com início da aquisição da Língua Brasileira de Sinais (Libras) como L1, antes de 4 anos (grupo precoce) e após 4 anos (grupo tardio). Participaram do estudo, onze crianças surdas, com faixa etária entre 6 e 11 anos, que frequentam duas escolas bilíngues para surdos em Porto Alegre/RS. Para avaliar o conhecimento lexical foi solicitado às crianças participantes a denominação, em Libras, de 120 imagens que representam: objetos, alimentos, animais, cores, números, pessoas etc. (CRUZ, 2008). O desempenho das crianças em cada grupo foi analisado quantitativamente e qualitativamente. Os resultados quantitativos revelaram melhor desempenho na quantidade de sinais esperados por crianças do grupo precoce quando comparadas ao tardio, assim como a produção mais rápida dos 120 sinais avaliados. Na análise intragrupos (precoce e tardio) foi observada diferença no desempenho das crianças quanto à quantidade de denominações esperadas e estratégias de produção (denominação não esperada (DNE), comentário (C), Mímica, classificador ou sinal caseiro (Mm, CL ou SC), apontamento (A) e Não denomina (ND)). A diferença no desempenho também ocorreu entre as crianças filhas de pais surdos com mesmo período de exposição e interação em Libras. Além disso, na análise qualitativa, na comparação entre os grupos precoce e tardio houve semelhanças e diferenças quanto ao uso de estratégias para produção de sinais. O uso de estratégias para denominação, quando o sinal esperado não foi produzido, ocorreu em ambos os grupos. No entanto, crianças com início tardio produziram mais sinais nas diferentes categorias previamente estabelecidas como estratégias de produção. Além disso, produziram denominações não esperadas que não são semanticamente relacionadas e nem pertencem ao mesmo campo semântico do sinal esperado. Este estudo reforça a importância da aquisição da Libras por crianças surdas, como L1, o mais cedo possível, assim como alerta quanto aos prejuízos na aquisição do vocabulário em decorrência ao início tardio da linguagem. |