Síntese e estudo das propriedades fotofísicas de estreptocianinas altamente conjugadas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Abreu, Marluza Pereira de
Orientador(a): Campo, Leandra Franciscato
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/206575
Resumo: Estreptocianinas são uma classe de corantes pouco investigadas na literatura. Cianinas com grande conjugação, possuem inúmeras publicações, e têm suas características e propriedades bem definidas na literatura. Estruturas contendo transferência protônica no estado excitado, fenômeno conhecido como ESIPT (do inglês Excited State Proton Transfer), possuem suas propriedades bem definidas, e em especial, suas propriedades fotofísicas, onde a dupla emissão de fluorescência é a principal característica. Das estruturas contendo ESIPT apresentadas na literatura, poucas apresentam grande conjugação. Dessa forma, esse trabalho objetivou sintetizar novas estreptocianinas contendo em sua estrutura, núcleos capazes de realizar ESIPT. Essas estruturas tiveram suas propriedades fotofísicas investigadas através de técnicas de espectroscopia de absorção e emissão de fótons. Observou-se que, em alguns solventes, houve formação de agregados. O processo ESIPT foi identificado para uma situação de diluição. Para compreender os agregados formados, estudos em etanol foram realizados e identificou-se a tendência de formar agregados maiores que dímeros. Além disso, investigações da interferência das estreptocianinas como supressores de fluorescência de BSA (albumina sérica bovina) foram realizadas. Foi observado que essas estruturas suprimem a emissão de fluorescência da proteína, atuando nos resíduos de triptofano, através de supressão estática. Além disso, verificou-se que as estreptocianinas podem ser utilizadas como sensores de pH. Observou-se a propriedade de sensor fluorimétrico, com emissão de fluorescência apenas em pH básico. Além disso, observou-se a propriedade de sensor colorimétrico, onde as soluções possuem coloração rosa a lilás em pH ácido, enquanto que em pH neutro e básico, a coloração amarela. Sendo assim, esse trabalho contribui de forma significativa na compreensão de processos fotofísicos mais complexos e traz um apanhado de informações inéditas sobre as estreptocianinas, suas propriedades e possíveis aplicações.