Conjuntos soldados com juntas de filete submetidos a cargas de torção quase estática e de impacto estrutural "no plano"

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Dal Molin, Anderson
Orientador(a): Machado, Ivan Guerra
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/213165
Resumo: Quando um conjunto soldado fabricado com juntas de filete sofre torção, principalmente neste caso é consideravelmente amplificada a suscetibilidade à fragilização local, pois estas conexões são inerentemente grandes concentradores de tensão. Isto pode resultar em instabilidades globais e/ou localizadas numa estrutura. O objetivo principal deste trabalho constituiu-se na análise da influência de carregamentos torcionais, no plano, quase estáticos e dinâmicos de impacto estrutural, utilizando consumíveis que depositam metais de solda com grande diferença de resistência à tração e ductilidade em conjuntos soldados em filete por MAG (GMAW). Para melhor entender este assunto dois tipos de conjuntos soldados foram fabricados como uma “viga” em balanço e mantendo-se as soldas com acabamento original. Um conjunto soldado foi construído com dois cordões de solda transversais à direção do carregamento (“T”) e o outro com as soldas em “C”, tendo além destes dois cordões de solda, mais um paralelo à direção do carregamento, conectando-os. Entre os principais resultados, destaca-se a influencia que o pré-aquecimento exerceu sobre o conjunto soldado com o eletrodo AWS ER120S-G, reduzindo a dureza da junta soldada em cerca de 13 % com relação àquele soldado na temperatura ambiente. Aparentemente este pré-aquecimento tornou o conjunto soldado estruturalmente mais dúctil, empregando o mesmo consumível com pré-aquecimento, no caso de carregamentos quase-estático e considerando a configuração de soldas em “C”, este passou a suportar cerca de 11% mais carga. O pré-aquecimento utilizado também exerceu influência na resistência ao carregamento de impacto resultando num aumento da resistência dos conjuntos soldados com pré-aquecimento em cerca de aproximadamente 7%.