Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Marcolin, Marina de Lima |
Orientador(a): |
Dalmaz, Carla |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/108941
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Resumo: |
Intervenções precoces, como a breve separação de filhotes de suas mães, podem afetar permanentemente vários sistemas encefálicos que ainda não estão maduros, como o sistema de resposta ao estresse. Um modelo animal bastante utilizado para investigar essas intervenções é a manipulação neonatal. Os filhotes manipulados nas primeiras duas semanas de vida têm, quando adultos, menos medo e maior locomoção quando expostos a um ambiente novo e maior ingestão de alimentos palatáveis quando comparados com os animais não-manipulados. O consumo de alimentos palatáveis pode ter propriedades "reconfortantes" e ser consumido quando o animal é exposto a situações aversivas ou estressantes. Além disso, o aumento do consumo de alimento palatável está associado à obesidade, e consumo excessivo de alimentos doces pode estar relacionado a alterações nos circuitos de recompensa encefálico. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da manipulação neonatal sobre o consumo crônico de alimento palatável, e da interação entre essas duas intervenções sobre os sistemas encefálicos de resposta ao estresse e de recompensa. Ninhadas de ratos Wistar foram tratados (10 min/dia) ou não (grupo controle) entre os dias 1-10 pós-natais. Os machos dessas ninhadas foram divididos em dois subgrupos, recebendo ração padrão ou ração padrão + dieta rica palatável (enriquecida com carboidratos simples, feita de leite condensado) do dia 21 até o dia 61 pós-natal. Os ratos que receberam a dieta palatável consumiram mais alimento, mais calorias, ganharam mais peso, mas tiveram uma menor eficiência calórica do que os grupos de ração padrão. O acesso crônico à dieta palatável aumentou a resposta a um estressor agudo, a quantidade de gordura abdominal e níveis plasmáticos de leptina e triglicerídeos, e diminuiu a preferência a um novo alimento palatável. O consumo crônico de alimentos enriquecidos com carboidratos simples não pareceu ser capaz de mudar o sistema de recompensa desses animais, e a manipulação neonatal não teve efeito significativo sobre os parâmetros analisados. São necessários mais estudos para compreender como intervenções precoces e o tipo de dieta consumida durante o desenvolvimento afetam o cérebro e o comportamento, o que pode ajudar a elucidar os mecanismos subjacentes às alterações relacionadas a distúrbios alimentares. |