Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Bianchin, Mariana Domingues |
Orientador(a): |
Pohlmann, Adriana Raffin |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/233377
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Resumo: |
As nanocápsulas de núcleo lipídico se diferem das nanocápsulas convencionais pela adição de um componente lipofílico sólido, o monoestearato de sorbitano. O núcleo lipídico de tais nanocápsulas é composto principalmente por monoestearato de sorbitano, como componente lipofílico sólido e triglicerídeos dos ácidos cáprico e caprílico como componente lipofílico líquido. O objetivo deste trabalho consistiu em desenvolver novas alternativas de combinações lipofílicas para compor o núcleo lipídico das nanocápsulas e a partir do conjunto de resultados obtidos na caracterização destas, desenvolver uma estratégia de análise por perfil gráfico, bem como avaliar a influência de diferentes combinações no perfil de liberação in vitro de uma substância modelo. As nanocápsulas foram obtidas pelo método de deposição interfacial de polímero pré-formado, em duas frações volumétricas distintas (série diluída e série semidiluída), utilizando poli(ecaprolactona) como polímero. Como componentes lipofílicos sólidos foram utilizados: monoestearato de sorbitano, palmitato de cetila, ácido esteárico ou colesterol e como componentes lipofílicos líquidos: triglicerídeos dos ácidos cáprico e caprílico, óleo mineral, metoxicinamato de octila ou ácido oléico. Em ambas as séries, os perfis gráficos das formulações obtidas demonstraram que o ácido esteárico não se mostrou adequado para compor o núcleo lipídico das nanocápsulas em combinação com nenhum dos componentes lipofílicos líquidos, assim como o colesterol não se mostrou adequado em combinação com metoxicinamato de octila na série diluída e com triglicerídeos dos ácidos cáprico e caprílico na série semidiluída. O experimento de liberação in vitro de substância modelo demonstrou perfis e velocidades de liberação diferentes para todas as formulações utilizadas, assim como a velocidade e o fluxo de liberação foram maiores em função da adição de palmitato de cetila ao invés de monoestearato de sorbitano. Como conclusão, combinações lipofílicas inovadoras para compor o núcleo lipídico das nanocápsulas foram desenvolvidas, assim como uma estratégia inédita de análise por perfis gráficos que permite verificar a qualidade nanotecnológica das nanocápsulas. O estudo de liberação in vitro demonstrou que a composição lipofílica do núcleo lipídico das nanocápsulas exerce influência no perfil de liberação da substância modelo. |