Funcionalização de ligas Mg-Zn-Zr por anodização assistida por plasma para aplicação biomédica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Rodrigues, Joel da Silva
Orientador(a): Malfatti, Célia de Fraga
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/235141
Resumo: Materiais bioabsorvíveis, como ligas de Mg, têm sido estudados com a finalidade de prevenir um novo processo cirúrgico invasivo para retirada de implantes permanentes. A dificuldade em utilizar implantes à base de magnésio e suas ligas é devido a sua alta taxa de corrosão, ocorrendo formação do gás hidrogênio e, consequentemente, uma perda precoce na resistência mecânica do dispositivo. Entretando, para promover o aumento nas propriedades destas ligas, especialmente, quanto a resistência a corrosão e ao desgaste, diferentes técnicas de modificação da superfície têm sido investigadas. A funcionalização de superfícies metálicas pelo processo de anodização assistida por plasma, mais conhecida como PEO, apresentam resultados promissores. Este trabalho tem por objetivo estudar a funcionalização da superfície por anodização assistida por plasma (PEO) visando melhorar a resistência à corrosão e ao desgaste de ligas Mg-Zn-Zr para aplicação como biomaterial. Para isso, duas ligas de Mg-Zn-Zr com teor de 3% e 6% de Zn (ZK30 e ZK60) foram avaliadas quanto a resistência à corrosão, desgaste a seco e tribocorrosão. A liga que apresentou melhores propriedades eletroquímicas e de resistência ao desgaste foi utilizada para a funcionalização da superfície pelo processo PEO. Após, foi realizada a aplicação de um filme híbrido composto de quitosana + GPTMS (Glicidoxipropiltrimetoxisilano) sobre o revestimento obtido por PEO. As amostras funcionalizadas foram avaliadas quanto à resitência ao desgaste e resistência à corrosão e quanto à citotoxicidade. Os resultados obtidos mostraram que a funcionalização por PEO promoveu uma redução significativa na liberação de H2, uma melhora na resistência à corrosão e ao desgaste. Além disso, a atividade celular foi favorecida com a funcionalização por PEO, seguida da aplicação de um filme híbrido composto de quitosana + GPTMS.