Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Otto, Gustavo Machado |
Orientador(a): |
Montagner, Francisco |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/249866
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Resumo: |
Os exames de imagem, especialmente as radiografias periapicais, trazem informações importantes ao profissional e que são decisivas no processo de tomada de decisão, como a visualização de estruturas e características anatômicas, além de ser um complemento indispensável aos exames clínicos em endodontia. Alguns instrumentos foram desenvolvidos com o intuito de auxiliar o Cirurgião-Dentista clínico geral na tomada de decisão de quando encaminhar pacientes ao endodontista, porém, não há estudos na literatura que mensurem a utilização sugerida desses critérios pelos profissionais nas diferentes formações e experiência clínica. Portanto, o objetivo deste estudo foi identificar e relacionar os critérios radiográficos apontados por acadêmicos de odontologia, Cirurgiões-Dentistas clínicos gerais e especialistas em endodontia para o encaminhamento de casos clínicos a especialistas em endodontia. Quinze casos simulados por meio de radiografias periapicais reais formaram um questionário disponibilizado em ambiente virtual (GoogleForms) para acadêmicos de odontologia, Cirurgiões-Dentistas clínicos gerais e especialistas em endodontia. Para cada caso apresentado, solicitou-se aos participantes acadêmicos de odontologia e clínicos gerais a escolha da tomada de decisão clínica entre “realizar o tratamento endodôntico” e “encaminhar a profissional especialista”. Além disso, uma escala Likert de 5 pontos foi utilizada para que o participante indicasse o grau de segurança na tomada de decisão escolhida. Os participantes endodontistas responderam aos mesmos quinze casos com a escolha entre se “o caso pode ser tratado pelo clínico geral” ou “o caso deve ser encaminhado a profissional especialista”. Os dados coletados foram dispostos em planilha de cálculo, seguidos das análises estatísticas e descritivas. Observou-se diferença na tomada de decisão entre os especialistas em endodontia em relação aos clínicos gerais e estudantes de graduação em 11 dos 15 casos apresentados (Testes qui-quadrado, sig<0,05). O grupo de estudantes demostrou menor segurança na tomada de decisão ao encaminhar os casos ao profissional especialista (inseguro e pouco seguro somados 33%) e quando a tomada de decisão foi em realizar o tratamento o nível de segurança foi maior (seguro ou muito seguro somam 75%), (Testes qui-quadrado, p<0,001). Da mesma forma, o grupo de Cirurgiões-Dentistas demostrou maior insegurança quando a tomada de decisão foi pelo encaminhamento ao profissional especialista (inseguro e pouco seguro somam 22%) e ao decidir pela realização do tratamento o nível de segurança foi maior (seguro e muito seguro somam 84%)(Testes qui-quadrado, p<0,001). Assim, conclui-se que os profissionais endodontistas tendem mais a indicar a necessidade de encaminhamento dos diferentes casos comparados aos clínicos gerais e acadêmicos de odontologia. Os clínicos gerais e os acadêmicos de odontologia demostraram maior segurança quando a tomada de decisão reportada é pela realização do tratamento endodôntico frente ao encaminhamento e que os critérios mais elencados para a tomada de decisão de encaminhamento dos casos estão relacionados à aparência radiográfica dos canais e da morfologia das raízes e dos condutos. |