Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Couto, Odir Fernando Vidal |
Orientador(a): |
Basso, Luis Alberto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/13541
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Resumo: |
Este trabalho propõe uma metodologia voltada para a geração de um índice de sustentabilidade ambiental aplicável a bacias hidrográficas urbanas abrangendo fatores relativos aos aspectos sociais, econômicos e físicos da bacia. O índice proposto foi implementado na bacia do arroio Sapucaia localizada na região metropolitana de Porto Alegre, abrangendo parte dos municípios de Cachoeirinha, Canoas, Esteio, Gravataí, Novo Hamburgo e Sapucaia do Sul, compreendendo uma área de aproximadamente 131 km2, estando a mesma sujeita a um intenso processo de urbanização e submetida a uma forte pressão antrópica. O índice proposto constitui-se de três dimensões: FDH ( Fator de Desenvolvimento Humano ), FUS ( Fator de Uso do Solo ) e FFP ( Fator de Fragilidade Potencial ). O FDH tem por objetivo representar aspectos da qualidade de vida da população expressa pelos itens educação, longevidade, renda e saneamento. O FUS avalia o uso do solo predominante na sub-bacia com base na classificação da imagem. O FFP avalia os aspectos físicos da bacia tomando por base a configuração da hidrografia e os dados altimétricos da área. Neste trabalho foram utilizadas as folhas MI 2970/4 (São Leopoldo) e MI 2971/3 (Gravataí) da Cartografia Sistemática Brasileira em escala 1:50.000, uma imagem do sensor ASTER do ano de 2001 (plataforma EOS/TERRA), bandas 1, 2 e 3N com resolução espacial de 15 m, fotografias aéreas em escala 1:40.000 do ano de 1991 e a base de informações por setor censitário do Censo Demográfico 2000 (IBGE) dos municípios integrantes da bacia. A metodologia mostrou-se adequada como instrumento de análise ambiental de bacias hidrográficas localizadas em áreas urbanas, sobretudo quando da inexistência de uma base de dados mais elaborada. Nesse aspecto o trabalho também permitiu demonstrar o potencial de utilização das técnicas de geoprocessamento como elemento de apoio na construção de indicadores de sustentabilidade ambiental. Os resultados foram apurados por sub-bacia originando um mapa final de setorização em função dos níveis de sustentabilidade, classificados como alta, média e baixa sustentabilidade. Esse mapa indicou cinco áreas, considerando a distribuição espacial dos níveis de sustentabilidade apurados em cada sub-bacia, constituindo-se assim num primeiro indicador das suas condições ambientais. Os resultados demonstram que as áreas mais sujeitas a pressão urbana, são aquelas que apresentaram os menores níveis de sustentabilidade, como no caso das sub-bacias 7 (IS = 0,531), 9 (IS = 0,67) e 10 (IS = 0,665) contudo também apontam baixos níveis de sustentabilidade para aquelas áreas localizadas junto as nascentes da bacia, em função de uma maior fragilidade potencial, como no caso da bacia 1 (IS = 0,612). Recomendando-se dessa forma restrições quanto ao seu uso e ocupação, bem como a adoção de políticas ambientais e de ordenamento territorial voltadas a sua preservação. |