Estimativa da produção de sedimentos em regiões de cabeceira do pantanal mato-grossense utilizando modelo hidrossedimentológico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1997
Autor(a) principal: Ahy, Luziel Arruda Miguel
Orientador(a): Borges, Ana Luiza de Oliveira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/234122
Resumo: Este estudo propõe a validação de um modelo hidrossedimentológico, com a finalidade de avaliar o comportamento do sistema fluvial de uma pequena sub-bacia pertencente à Bacia do rio São Lourenço, conhecendo deste modo, a dinâmica dos sedimentos ao longo da rede de drenagem. Trata-se da bacia do rio Jurigue, que é uma das maiores produtoras de sedimento das regiões de cabeceira do Pantanal Mato-Grossense (cerca de 1,15 t/dia/km2 ), sujeita a chuvas com erosividade elevada, atingindo valores da ordem de 800 tm.mm/h/ha.ano. O modelo proposto utiliza o ambiente do sistema hidrológico IPHS1, no qual introduz metodologias de produção de sedimentos nas vertentes e avaliação da capacidade de transporte do escoamento. Os principais parâmetros de entrada do modelo IPHS1-MEERC são: o hietograma de chuva, a topografia da bacia e de sua rede de drenagem e as características do sedimento. Os dados de saída são: o hidrograma e o sedimentograma num ponto qualquer na bacia de drenagem. O modelo permite a discretização da bacia em sub-bacias e canais, de acordo com a complexidade da mesma. A saída de cada sub-bacia torna-se a entrada do trecho de canal. A produção de sedimentos das vertentes é determinada através da Equação Universal de Perda de Solos Modificada - MUSLE em cada sub-bacia, e a propagação dos sedimentos em cada trecho de canal utiliza as metodologias de Meyer Peter and Müller (1949) e Einstein (1950). Finalmente, após serem efetuadas todas as operações hidrológicas, o sedimento produzido no intervalo final do evento é comparado com a descarga sólida medida na saída da bacia.