O padrão de competição bipolar das eleições presidenciais no Brasil (1989-2018)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Nascimento, João Paulo Dellasta do
Orientador(a): Peres, Paulo Sergio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/233708
Resumo: Para diversos analistas, a eleição presidencial de 2018 interrompeu o padrão de competição bipolar que estruturava a política brasileira da Nova República. O PSDB perdeu a sua condição de protagonista e o PT perdeu grande parte do seu apoio eleitoral. O partido vencedor, até então, era inexpressivo e sem recursos, o seu candidato adotou um discurso radical de direita com elementos autoritários. A proposta deste estudo é examinar quais aspectos do padrão de competição até então vigentes foram alterados e quais persistiram. Para isso, a competição presidencial é analisada com uma abordagem sistêmica que avalia indicadores qualitativos e quantitativos de suas múltiplas dimensões. Os resultados mostram que o padrão de competição bipolar se manteve, numa estrutura multipartidária moderada, mas essa polarização se radicalizou à direita, devido à substituição do PSDB por um partido e uma candidatura de extrema-direita.