Ensino por conteúdos versus ensino por competências concepções pedagógicas dos professores de matemática do Colégio Militar de Porto Alegre

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Vaz, Leonardo José Leite da Rocha
Orientador(a): Becker, Fernando
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/200087
Resumo: Esta tese tem por objetivo investigar os motivos pelos quais a pedagogia das competências ainda não foi implementada com sucesso no ensino de matemática do Colégio Militar de Porto Alegre, apesar das determinações institucionais em vigor desde 2013. Para tal, analiso as concepções pedagógicas e epistemológicas dos professores de matemática do Colégio, entrevistados em 2018, acerca do Ensino por Competências e outros conceitos relacionados a esse tema, tais como conteúdos do ensino, gestão curricular, avaliação e interação com os alunos. Tomando como ponto de partida minha própria experiência como professor no Colégio, descrevo o modelo de ensino por conteúdos, historicamente predominante na instituição e ainda utilizado atualmente. O texto narra as tentativas de transição entre este modelo e a pedagogia por competências, oficialmente em vigor desde 2013. Analiso os documentos institucionais e suas principais referências bibliográficas, concluindo que o modelo proposto para o SCMB é o construtivista. Exponho as principais características do construtivismo piagetiano e apresento algumas propostas para a implementação de metodologias ativas para o ensino de matemática. Transcrevo os principais trechos das entrevistas e, em seguida, analiso as falas com base no referencial teórico, a fim de identificar os modelos pedagógicos e epistemológicos manifestados por cada docente. Em seguida, exponho minhas próprias concepções epistemológicas e pedagógicas. Concluo que algumas concepções epistemológicas empiristas e aprioristas, marcantes nos discursos docentes, obstruem a implementação de uma pedagogia construtivista. Por fim, identifico algumas outras causas para a persistência do modelo pedagógico transmissivo, ainda em vigor no CMPA, e aponto para alguns caminhos, visando a sua superação.