Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Kotekewis, Helen |
Orientador(a): |
Santana, Ruth Marlene Campomanes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/289708
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Resumo: |
O descarte inadequado de embalagens poliméricas tem gerado sérios impactos ambientais, impulsionando a busca por alternativas sustentáveis, o que motivou a pesquisa de polímeros biodegradáveis. Este estudo aborda o desenvolvimento de filmes biodegradáveis a partir de blendas de amido termoplástico e álcool polivinílico (PVA), visando reduzir sua higroscopicidade para aplicação em embalagens flexíveis. A incorporação de lignina de Pinus (LP) e ácido málico (AM) foi investigada para melhorar a resistência à absorção de umidade e as propriedades mecânicas das blendas. Na primeira etapa, diferentes métodos de produção foram testados, sendo que o método 3, no qual os polímeros são preparados separadamente antes da mistura, apresentou os melhores resultados. Na segunda etapa foram avaliadas diferentes proporções de amido e PVA (25/75, 50/50 e 75/25), constatando que maiores teores de PVA absorvem menos umidade. Entretanto, a blenda com 75% de amido foi a escolhida por equilibrar desempenho e viabilidade econômica, concluindo os estudos preliminares Na terceira etapa foram incorporados os aditivos. A adição de 2% de LP promoveu melhora nas propriedades mecânicas e térmicas, além de reduzir a absorção de umidade em até 35%. Foi observado efeito antioxidante e antifúngico devido à incorporação do aditivo. A incorporação de 2% de AM, por sua vez, reduziu a absorção de água em 18% e a absorção de umidade em 30% devido à promoção de reticulações estruturais que aumentaram a resistência do filme à água. Adicionalmente, o AM mostrou maior compatibilidade com a matriz sem causar alterações das propriedades ópticas e colorimétricas. Na quarta etapa, a incorporação de 2% de LP e 2% de AM resultou em uma blenda híbrida com resistência à água superior, sem comprometer a biodegradação e a ecotoxicidade. Esses resultados reforçam o potencial das blendas biodegradáveis de amido/PVA como alternativa sustentável para a redução da poluição causada por polímeros de curto ciclo de vida, impulsionando a inovação em materiais ambientalmente sustentáveis |