Predisposição de macieiras (Malus domestica Borkh.) com infecções virais a Cryptosporiopsis perennans (Zeller & Childs) Wollenweber em frutos e Colletotrichum gloeosporioides (Penzig. & Sacc. em folhas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Guerra, Denis Salvati
Orientador(a): Marodin, Gilmar Arduino Bettio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/12869
Resumo: A cultura da macieira no Brasil ocupa cerca de 35 mil hectares com uma produção que chega, em alguns anos, a 1 milhão de toneladas. Dentre os principais vírus que infectam as plantas estão os chamados latentes Apple stem grooving virus (ASGV), Apple chlorotic leaf spot virus (ACLSV) e Apple stem pitting virus (ASPV) como também o Apple mosaic virus (ApMV). Atualmente, entre as doenças fúngicas mais importantes estão à podridão de olho de boi causadas por Cryptosporiopsis perennans e a mancha foliar da gala causada por Colletotrichum gloeosporioides. O objetivo deste trabalho foi o de avaliar a predisposição em frutos e folhas da cultivar Maxi Gala com infecções virais a C. perennans e a C. gloeosporioides, respectivamente. Em frutos as infecções virais utilizadas foram: ACLSV (C), ACLSV+ ASPV+ ApMV (C+P+M), ASGV (G), ASGV + ASPV (G+P), ASGV + ACLSV + ASPV (G+C+P), ASGV + ACLSV + ASPV + ApMV (G+C+P+M). Foram analisadas nos frutos durante a colheita e após o armazenamento as variáveis de incidência e o número de lenticelas necrosadas, teor de açúcar, firmeza, escala iodo-amido, lenticelas abertas (l.a.), atividade das enzimas peroxidases (PO) e polifenol oxidase (PPO) e teor de fenóis. Em plantas com infecção do vírus ASGV foram avaliadas a incidência, número de manchas, severidade, taxa de progresso da doença, período de incubação, a atividade de enzimas PO e PPO e teor de fenóis analisadas em ramos. Os frutos com infecções virais apresentam maior predisposição a C. perennans, pois tiveram mais incidência, exceção de C, durante a colheita e após armazenamento e número de lenticelas necrosadas após o armazenamento. Os frutos com G+C+P+M apresentaram-se mais maduros e mais l.a. na colheita e após o armazenamento. Os frutos com infecção de G e G+C+P+M apresentaram menor atividade da PO, mas sem alteração da PPO ou do teor de fenóis. As plantas com ASGV apresentaram maior predisposição à infecção de C. gloeosporioides, pois apresentaram maior incidência, número de manchas, severidade e menor tempo de incubação e PPO.