Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Maria Florencia Guarche |
Orientador(a): |
Granato, Leonardo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
spa |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/277310
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Resumo: |
Este estudo aborda a relação entre os conceitos de Estado e patriarcado nos escritos de prisão, também chamados de defesas, do intelectual e líder político curdo Abdullah Öcalan. O objeti vo principal é analisar a articulação dos mencionados conceitos nas propostas desenvolvidas pelo autor curdo nas suas defesas. Para isso, foi aplicado um desenho de pesquisa qualitativo e interseccional, combinando técnicas de análises críticas do discurso e práticas de observação participante em um modelo de pesquisa-ativista. Os resultados mostram o caráter co constitutivo do Estado e do patriarcado na análise proposta por Öcalan sobre o desenvolvi mento da civilização capitalista e apresentam um marco teórico-epistemológico sólido para a constituição de uma alternativa revolucionária construída a partir da integração de práticas e políticas antiestatais junto a práticas e políticas antipatriarcais. Estas conclusões sugerem que o paradigma proposto por Öcalan em seus escritos de prisão, o confederalismo democrático, não só traz consigo o elemento antipatriarcal, mas também se estrutura e se fundamenta a par tir da interpretação de que Estado e patriarcado são elementos co-constituitivos da nova or dem civilizatória que emerge com a dominação das mulheres. Esta pesquisa abre caminhos para um novo olhar sobre o tema do Estado e do patriarcado com base no caso curdo, ao passo que oferece uma perspectiva inédita dos escritos de prisão de Abdullah Öcalan. |