Materiais vivos e corpos plásticos : uma poética de fluxos, emaranhamentos e metamorfoses

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Marostica, Carolina Ciconet
Orientador(a): Hernandez, Adriane
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/287839
Resumo: A tese apresenta uma articulação entre teoria e prática artística, tendo como objeto a minha poética. Nessa, esculturas são pensadas como corpos permeáveis, em que o orgânico se apresenta como indissociável do sentético. A materialidade é norteadora da investigação, que explora o potencial metamórfico de polímeros sintéticos (plásticos), tratando dos processos de manipulação e espacialização desses materiais em minha produção tridimensional. Investiga-se de que maneira certas alterações na forma resultam em situações ambíguas, em que os limites entre natural e artificial, animado e inanimado, interior e exterior, estranho e familiar são tensionados. ptopõe-se pensar a escultura e a instalação como disparadoras para repensar a corporeidade humana e a sua relação com o ambiente, problematizando o limite dos corpos no Antropoceno. Tendo plástico como material predominante, abordam-se aspectos desse e sua ubiquidade na sociedade atual bem como sua infiltração nos organismos e habitats. São tratada produções artísticas, assim como obras do campo da filosofia, da antropologia, da psicanálise, da biologia, da geografia e da ficção especulativa literária, que dialogam como objeto da tese. Dentre artistas referenciais, destacam-se: Yayoi Kusama, Henrique Oliveira, Ernesto Neto, Nuno Ramos, Eva Hesse, Samara Scott, Tetsumi Kudo e Sarah Lucas. Dentre os referenciais teóricos destacam-se: Donna Haraway, Emanuele Coccia, Jane Bennett e Roland Barthes. Como resultado prático da pesquisa, ressalta-se a exposição individual Algo Turvo Cremoso e Entorpecido, ocorrida em 2022 no Museu do Trabalho (Porto Alegre - Brasil) e abordada em diferentes momentos da tese.