Anatomia comparada da bexiga natatória em Batrachoididae (Teleostei: Batrachoidiformes)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Vieira, Lorena Sanches
Orientador(a): Ferreira, Andre Luiz Netto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/276265
Resumo: Os peixes da família Batrachoididae, conhecidos no Brasil como peixes-sapo, niquim ou pacamon, possuem distribuição global em águas salgadas, salobras e doces. O conhecimento anatômico desse grupo é limitado a algumas espécies, especialmente em relação à bexiga natatória, com foco nas espécies-modelo em estudos bioacústicos. Neste estudo, descrevemos detalhadamente a anatomia externa e interna da bexiga natatória e dos músculos sônicos intrínsecos em 27 espécies das quatro subfamílias de Batrachoididae. Identificamos três padrões morfológicos distintos da bexiga natatória: cordiforme em Batrachoidinae e Thalassophryninae; alongada rostralmente em Porichthyinae; e bilobada em Halophryninae. A segmentação interna da bexiga variou entre duas ou três câmaras, interligadas ou não por poros. A musculatura sônica pode estar disposta nas laterais da bexiga ou diagonalmente, sendo esta última uma característica exclusiva dos Porichthyinae. Propomos 11 caracteres morfológicos associados à morfologia da bexiga natatória para um estudo filogenético da família, combinando-os com dados da literatura, visando uma filogenia mais abrangente. Utilizando micro CT-scan, descrevemos a ontogenia da bexiga natatória, fígado e trato digestivo em larvas de Porichthys notatus. Pela primeira vez, descrevemos a anatomia interna (além da bexiga natatória) em Potamobatrachus trispinosus, propondo a redescrição da espécie e extraindo dados moleculares (COI) para avaliar seu posicionamento na família. Nossos dados sugerem que P. trispinosus pertence ao gênero Batrachoides, mas não propomos rearranjos taxonômicos neste estudo.