Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Lisiane dos Santos |
Orientador(a): |
Caramão, Elina Bastos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/11279
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Resumo: |
A produção de óleo de semente de uva é uma alternativa de uso para o resíduo da indústria vinícola. Este material é de ótima qualidade podendo ser utilizado como matéria prima na indústria alimentícia, na de cosméticos, na farmacêutica e na indústria de tintas. Este estudo visa caracterizar e avaliar o óleo extraído por diferentes metodologias de extração, em diferentes variedades de uvas vinícolas do Rio Grande do Sul, com a intenção de propor uma utilização mais nobre deste resíduo. Foram utilizados métodos clássicos (prensagem e Soxhlet) e não clássicos (ultra-som, líquido pressurizado e fluido supercrítico) para a extração do óleo de sementes de uvas de diferentes variedades, todas provenientes da indústria de vinhos gaúcha. O uso de diferentes processos de extração permitiu comparar e otimizar diferentes métodos para uso na indústria de óleos. Também foram usadas diferentes técnicas analíticas, como cromatografia gasosa com detector de espectrometria massas, cromatografia líquida com detector de ultra violeta e cromatografia líquida com detector de índice de refração.A extração por prensagem foi a que produziu o menor rendimento em óleo bruto, enquanto a extração com líquido pressurizado mostrou ser o melhor método de extração para as sementes de uvas utilizadas. Porém, quando foi analisado o teor de cada composto verificou-se que a concentração de ácidos graxos totais e triglicerídeos foram semelhantes, já a concentração de ácidos graxos livres e ésteres etílicos variaram conforme a metodologia empregada. A maior diferença foi observada no teor de vitamina E, que varia conforme a variedade de sementes de uvas utilizadas e também com os métodos de extração empregados. A extração com fluido supercrítico foi o método que mais se adequou para a extração de óleos de semente de uva com elevado teor de vitamina E. Os métodos propostos mostraram ser eficientes e capazes de extrair um óleo de boa qualidade para a utilização comercial, indicando que se pode produzir óleo das sementes de uvas gaúchas, com qualidade equivalente ao óleo importado, agregando valor a este resíduo da indústria vinícola. |