O esforço exportador do II PND : objetivos e resultados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Cattelan, Pedro Henrique Prates
Orientador(a): Fonseca, Pedro Cezar Dutra
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/254415
Resumo: O presente trabalho analisa o esforço exportador do II Plano Nacional de Desenvolvimento e seus efeitos nas exportações entre 1974 e 1989. O objetivo da análise é evidenciar a centralidade das vendas externas na estratégia do II PND, bem como a sua contribuição para a mudança estrutural na pauta exportadora no período. O plano deu grande ênfase para as vendas externas, as considerando fundamentais para reduzir a restrição externa ao crescimento, para diminuir a dependência de poucos produtos e mercados e para o desenvolvimento econômico do país. Além do crescimento do valor exportado, buscou-se também a mudança qualitativa da pauta exportadora, com maior participação de produtos manufaturados e com maior valor agregado, e a diversificação de mercados. Assim, durante o período do II PND, foram implementadas medidas para promover as exportações, como incentivos e subsídios, investimentos produtivos e a diplomacia comercial. Conforme os dados apresentados neste trabalho, esse esforço alterou a pauta exportadora brasileira, com efeitos notados principalmente ao longo da década de 1980, com a maturação de projetos do plano. As vendas externas de bens intermediários, prioridade do plano, destacaram-se por seu expressivo crescimento e ganho de participação na pauta. São exemplos os produtos metalúrgicos, petroquímicos e do setor de papel e celulose. Contudo, o desempenho exportador dos bens de capital não foi tão positivo, pois não se sustentou ao longo da década de 1980. Ademais, identificaram-se aspectos negativos do esforço exportador do plano, como seu alto custo e a defasagem tecnológica dos produtos brasileiros.