Terapêuticas no tratamento da lesão muscular esquelética aguda : ultrasson e fonoforese

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Souza, Jaqueline de
Orientador(a): Gottfried, Carmem Juracy Silveira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/143565
Resumo: As lesões musculares apresentam altas incidência e são responsáveis pela maioria das limitações funcionais em trabalhadores e desportistas. O tratamento destas lesões é estabelecido conforme a sua gravidade, podendo variar entre medidas simples como aplicação de gelo, uso de medicamentos, fisioterapia e medidas mais complexas como a abordagem cirúrgica. Entre as modalidades terapêuticas da fisioterapia, o ultrassom (US) é muito utilizado e vêm sendo associado a aplicação de medicamentos de uso tópico, procedimento conhecido como fonoforese. A literatura vêm apresentando divergências em relação à efetividade da fonoforese, mecanismos de funcionamento e aplicações. Neste estudo buscou-se avaliar o efeito do US e fonoforese sobre o processo inflamatório agudo de lesões musculares. Inicialmente foram analisados os principais modelos de replicação de lesão muscular em animais. A contusão muscular mostrou-se prevalente e com maiores semelhanças com o trauma de humanos. Paralelamente, o US foi testado com dois anti-inflamatórios tópico comerciais (diclofenaco de sódio e cetoprofeno) em experimento in vitro de permeação sobre a pele. Os parâmetros de quantidade e fluxo permeado mostraram melhores resultados quando na combinação com o cetoprofeno, aplicado duas vezes. Para analisar o efeito do US e da fonoforese (cetoprofeno) sobre a inflamação muscular, foi desenvolvido um estudo in vivo e analisado parâmetros de estresse oxidativo e marcadores de inflamação celular e tecidual. Os resultados de dano oxidativo (dano a lipídios e proteínas) e atividade antioxidante enzimática não mostraram diferenças entre os grupos após 72 h da lesão. Os resultados de defesa antioxidante não enzimática sugerem que o ultrassom possa ter efeito positivo em relação aos demais tratamentos. As medidas da enzima ciclooxigenase 2 e da citocina TNFα não foram alteradas nos grupos avaliados e, na análise morfométrica do músculo, o anti-inflamatório tópico sugere efeitos positivo. Com os parâmetros utilizados neste estudo, o US e a fonoforese não foram capazes de influenciar o processo inflamatório ou o estado redox da célula, sugerindo que a inflamação transcorreu espontaneamente.