Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Santos, Fabiano Santana dos |
Orientador(a): |
Carrion, Rosinha da Silva Machado |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/26800
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Resumo: |
O presente estudo buscou investigar se o modelo de cooperativismo adotado por uma cooperativa de pequenos produtores rurais ligados à citricultura orgânica tem contribuído para o empowerment dos seus membros, ou seja, se os atores envolvidos, de forma individual ou coletiva, têm utilizado seus recursos econômicos, sociais, políticos e culturais para agir com responsabilidade no espaço público defendendo os seus direitos. Como a pobreza rural e as desigualdades sociais estão presentes em grande parte do território nacional, muitos produtores vêem no cooperativismo e em ferramentas como o comércio justo alternativas para a subsistência e uma forma de mediar as contradições políticas, ideológicas e psicológicas existentes nas sociedades. A organização estudada foi a Cooperativa dos Citricultores Ecológicos do Vale do Caí – ECOCITRUS. Localizada no município de Montenegro/RS, essa é a única cooperativa do Estado do Rio Grande do Sul com o selo de certificação internacional do comércio justo (Fair Trade). Adotando-se o método Estudo de Caso e como principal instrumento para coleta de dados a entrevista semi-estruturada realizada com pequenos produtores rurais associados – principalmente aqueles que participaram do processo de constituição da cooperativa – o autor procurou identificar e separar os cinco momentos do empowerment propostos por Kieffer (1984) e vivenciados pelos fundadores da cooperativa. Dessa maneira, o estudo concluiu que a inserção desses produtores no sistema cooperativista está contribuindo para mudanças positivas nas suas vidas, proporcionando a abertura de novas oportunidades, até então não vivenciadas por tais individuos. Em síntese, acredita-se que tais atores foram empoderados à medida que passaram a ter acesso a um poder anteriormente limitado, alterando significativamente as suas vidas. |