Conhecimento dos especialistas em endodontia de cinco estados brasileiros sobre substâncias irrigadoras e irrigação dos canais radiculares : estudo observacional transversal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Lemes, Letícia Tainá de Oliveira
Orientador(a): Só, Marcus Vinicius Reis
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/282963
Resumo: O objetivo do estudo foi conhecer por meio de questionário, o momento atual sobre irrigação e protocolo de ativação dos irrigantes no tratamento endodôntico, realizado por especialistas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Foram incluídos endodontistas, que estejam em atividade profissional em um dos cinco estados. Foi solicitado aos CROs de cada estado participante, o envio do questionário por correio eletrônico. O questionário foi composto por 12 perguntas, preenchido de forma anônima, e incluiu 5 questões sóciodemográficas, tais como: cidade/região, tempo de formação do participante, tempo de especialista na área da Endodontia; e 7 questões específicas relacionadas a irrigantes/irrigação tais como: qual substância química o participante utiliza na prática endodôntica, qual o volume da substância é utilizado, qual protocolo de ativação da substância irrigante, quando e por quanto tempo ela é feita? Uma amostra de conveniência de 333 endodontistas respondeu ao questionário, sendo a maior proporção do RS seguido por RJ, SC, MT e MS. 66,4% eram do sexo feminino e o tempo de formação variou conforme os estados. Os estados têm proporção de utilização dos irrigantes bem diferentes; os especialistas que mais usam o hipoclorito de sódio são os especialistas do MT e MS (94,3%) e os que menos usam são os especialistas de SC (66,7%). Sobre ativação do irrigante, MT e MS foi o estado que mais realiza a ativação, com 97,1%. Com relação aos métodos de ativação, Ultrassom e Easy Clean foram os mais citados e também os que apresentaram diferenças estatísticas entre os estados com P<0,001 e P=0,003 respectivamente. Em relação ao protocolo de ativação, o mais referenciado foi 3 ativações de 20 segundos. Em relação ao tempo de formação, mulheres com mais de 15 anos de formação são 59,4% da amostra, invariavelmente o hipoclorito de sódio foi o mais citado para aqueles com mais de 15 anos de formação e o método de ativação foi o ultrassom. Com base nesse estudo, é lícito concluir que existem diferenças percentuais com relação aos irrigantes, com o hipoclorito de sódio sendo o mais empregado, bem como o protocolo de ativação do irrigante faz parte da rotina dos especialistas dos 5 estados envolvidos no estudo.