Propostas para o planejamento da bacia do rio Mosquito no norte de Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1993
Autor(a) principal: Chaves, Elisa Marques Barbosa
Orientador(a): Lanna, Antônio Eduardo Leão
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/71961
Resumo: O gerenciamento dos recursos hídricos em bacias de regiões semi-áridas requer a compatibilização da oferta crítica de água com a demanda. Este problema assume caráter especialmente relevante quando se trata de bacias com solos férteis, submetidas a demanda de água para irrigação. A bacia do rio Mosquito, afluente do Verde Grande, no norte de Minas Gerais se insere nesta problemática. A região, por suas características hidroclimáticas, econômicas e sociais é incluída no polígono das secas. Possui uma economia altamente dependente da agricultura que aproveita os solos geralmente férteis. O desenvolvimento não planejado da irrigação trouxe conflitos de uso que se constituem em um dos principais entraves ao desenvolvimento da bacia. Este trabalho descreve os estudos realizados visando a compatibilização da oferta da água com a demanda. No que tange à oferta de água o estudo foi orientado ao dimensionamento e operação de reservatórios de regularização. A limitação das disponibilidades hídricas levou à necessidade de se gerenciar demanda através de duas abordagens: limitando-a, através de um valor máximo de área irrigável, e administrando-a em anos extremamente secos através de esquemas de racionamentos. Um resultado interessante é que na maioria das vezes a necessidade de racionamento pode ser estabelecida no início da estação seca, permitindo teoricamente que os irrigantes dimensionem a área a ser irrigada nesta estação de acordo com as disponibilidades de água. A adoção desta sistemática requer, entretanto, a crição de uma estrutura organizacional e legal que é comentada e discutida.