Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1992 |
Autor(a) principal: |
Caregnato, Célia Elizabete |
Orientador(a): |
Samios, Eva Machado Barbosa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/196004
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Resumo: |
O estudo analisa a atuação política do empresariado industrial ligado à Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul no período da Nova República – 1985 a 1989. Essa atuação é considerada sob dois aspectos: o pensamento político e a capacidade de articulação de interesses junto ao Estado. Demonstra-se que existe vinculação entre posições econômica e política ocupada pelos industriais. Esses atores sociais são avaliados como hegemônicos, tanto econômica como politicamente no âmbito regional. Porém, quando comparados a empresários do centro do país, os quais também ocupam posição hegemônica na estrutura de sua região, constatam-se especificidades importantes. Na estrutura social mais ampla, a sociedade brasileira, a semelhança de posições entre os dois segmentos empresariais desaparece, e se pode falar em posição hegemônica e subsidiária para um e outro, mantendo-se a homologia em relação aos diferentes campos de ação: econômico e político. Portanto, vinculada à condição periférica, que marca historicamente a economia gaúcha no cenário nacional, a atuação política dos industriais locais é analisada com ênfase em seu caráter subsidiário. A distinção é feita pela preponderância de fragilidade em oposição à firmeza nas posturas políticas. Na análise sobre a articulação dos industriais junto a segmentos que compõem o poder estatal (tecno-burocracia, executivo, legislativo, etc.), o trabalho permite que se evidencie características importantes sobre a atuação do Estado brasileiro. Tanto o poder da tecno-burocracia, quanto as disputas desta com representantes da administração direta são questões significativas, capazes de determinar, sob várias formas, ganhos e perdas a setores da sociedade civil como é o caso das industriais. |