Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Guilherme Kichel de |
Orientador(a): |
Guazzelli, Cesar Augusto Barcellos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/181419
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Resumo: |
O presente trabalho propõe entender de que modo o futebol foi apresentado e interpretado pelos jornais alternativos Opinião (1972-1977) e Movimento (1975-1981) entre os anos 1975 e 1978. Por ser um dos elementos definidores da identidade nacional brasileira, com grande capacidade de mobilização popular, o futebol apresenta-se como alvo de disputas políticas e culturais. Tendo em vista o contexto histórico da ditadura empresarial-militar, pretende-se compreender como setores da esquerda se posicionaram e interpretaram os significados do esporte mais popular do país num cenário de transformações tanto para a sociedade brasileira, com o início do processo de abertura política, quanto para o futebol brasileiro, com a eliminação da Copa do Mundo de 1974, questionamentos sobre o “estilo brasileiro” de se jogar futebol, além da influência institucional e ideológica do governo ditatorial. Para tanto, nos apoiamos nas contribuições teóricas dos autores Antonio Gramsci e Pierre Bourdieu, especialmente no papel da imprensa na sociedade moderna, e Benedict Anderson, Eric Hobsbawm e Marilena Chauí sobre a relevância da nação e da identidade nacional enquanto fenômeno histórico. A escolha dos referidos jornais como fonte e objeto de estudo se deu pelo fato dos mesmos integrarem parte da imprensa alternativa do período, que procurou colocar-se contra o governo ditatorial, questionando seu projeto de poder. |