Modelo hidrodinâmico de redes de drenagem de águas pluviais : aplicabilidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Neves, Marllus Gustavo Ferreira Passos das
Orientador(a): Tucci, Carlos Eduardo Morelli
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/222716
Resumo: Em hidrologia urbana, a quantificação e descrição precisa do escoamento são importantes para mostrar as conseqüências da interferência humana nos sistemas estudados e da diversidade fisica dos mesmos. Também tornam possível verificar os benefícios das ações que podem ser tomadas. O escoamento numa bacia urbana ocorre na superficie da bacia e na rede de drenagem de águas pluviais. Na rede, ele pode ser simulado através de modelos hidrodinâmicos. Dentre vários modelos existentes, um deles, desenvolvido no IPH, foi objeto de estudo, visando ao seu melhoramento para torná-lo mais aplicável, de maneira a facilitar sua utilização prática, em diferentes sistemas. Os aprimoramentos introduzidos neste trabalho foram: i) um procedimento de inicialização, para facilitar a definição de condições iniciais do modelo ii) limitação de entrada das condições de contorno externas de montante, que procura simular a limitação física da rede para receber os hidrogramas provenientes das bacias de aporte; iii) transporte dos excessos da limitação em trechos específicos denominados trechos de rua, evitando o aparecimento de armazenamentos e cargas irreais nestes pontos, e transportando o volume para jusante; e iv) a inclusão de poços de visita em trechos como uma condição de contorno interna. A verificação foi feita em dois sistemas reais, bacias urbanas da cidade de Porto Alegre. Estas bacias foram a do arroio do Moinho e parte da bacia do arroio da Areia. Elas possuem altas declividades nas cabeceiras, seguidas de regiões planas nas cotas menores, há trechos não canalizados e condutos onde aparecem grandes diferenças em seções transversais. Além disso, muitas das tubulações e galerias tinham baixa capacidade de condução. Essas características ocasionam aparecimento de cargas, transições de regimes subcrítico para supercrítico e vice-versa, excedentes de vazão que provocam escoamentos nas ruas até os pontos de acumulação de água nas regiões baixas das bacias, entre outras conseqüências que devem ser representadas na modelagem. Os resultados mostraram que o modelo pode simular estas situações, fornecendo informação necessária para uma boa avaliação de sistemas como os simulados.