Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Santos, Verlei Oliveira dos |
Orientador(a): |
Silva Filho, Luiz Carlos Pinto da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/184873
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Resumo: |
Este trabalho aborda a temática de segurança de barragens de gravidade e apresenta uma metodologia para análise por instrumentação colocada no maciço destas estruturas. Como estudo de caso, utilizou-se a barragem da Usina Hidrelétrica de Dona Francisca, construída no final do ano de 2000, no Rio Jacuí, na região central do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Sua estrutura é de concreto compactado com rolo e possui cerca de 63 metros de altura máxima e 660 metros de comprimento. As condições geológico-geotécnicas da fundação da UHE Dona Francisca remetem às rochas da Formação Caturrita, constituídas principalmente por arenitos e níveis de siltito e argilito intercalados. Devido à preocupação com o comportamento deste tipo de fundação em relação à estabilidade das estruturas, a UHE Dona Francisca foi contemplada com um amplo plano de instrumentação, composto principalmente por medidores de vazão, piezômetros, pêndulos diretos, extensômetros e medidores triortogonais de junta. Esta dissertação apresenta e analisa os dados destes dispositivos. Os objetivos principais foram avaliar a evolução dos registros ao longo do tempo e frente às variações de carregamento e condições ambientais, além de comparar as leituras com as previsões de projeto e com os dados de instrumentação de outras barragens. Observou-se que a maioria da instrumentação é sensível à variação do nível do reservatório e, portanto, o mesmo foi tomado como referencial nas apresentações das leituras dos instrumentos. De um modo geral, a barragem esteve estável durante o período auscultado de 17 anos. As poropressões foram controladas satisfatoriamente pelo sistema de drenagem. Na maioria das vezes, os deslocamentos, as deformações na fundação e vazões foram superiores aos registros de outras barragens de maior porte. Entretanto, essas grandezas tenderam a reduzir ou se estabilizar ao longo dos anos. Atualmente, alguns instrumentos exigem atenção visto que suas leituras não estão estáveis ou não correspondem às previsões de comportamento estabelecidas durante a fase de projeto. A metodologia para análise adotada neste trabalho mostrou-se eficaz e permitiu a definição das tendências atuais de leituras de cada instrumento. |