Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Martins, Júlia Aparecida Costa |
Orientador(a): |
Fernandes, Rosa Maria Castilhos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/274619
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Resumo: |
A presente dissertação de mestrado em Política Social e Serviço Social da Universidade Federal do Rio Grande do Sul é resultado da pesquisa que teve como questão central: de que maneira a relação entre o trabalho profissional e a educação vem sendo apreendida pelos assistentes sociais egressos de Cursos de Serviço Social das Universidades Públicas do Rio Grande do Sul (RS), na conjuntura de contrarreformas no Brasil do período pós-golpe de 2016 a 2021? Seu objetivo é analisar como se dá a apreensão da relação do trabalho profissional e da educação pelos assistentes sociais egressos de Cursos de Serviço Social das Universidades Públicas Federais do RS diante da conjuntura de contrarreformas no Brasil do período pós golpe (2016-2021). Destacam-se enquanto objetivos específicos: desvelar as formas de inserção profissional dos assistentes sociais egressos nos espaços socio-ocupacionais diante da conjuntura brasileira de contrarreformas; conhecer os desafios e as potencialidades observadas pelos assistentes sociais egressos acerca da relação entre o trabalho profissional e a educação na conjuntura de contrarreformas no Brasil; identificar as estratégias de educação permanente que os assistentes sociais egressos vivenciam para a realização do trabalho nos espaços socio-ocupacionais. O método empregado foi o materialismo histórico dialético, pautado na Teoria Social de Marx, que subsidiou, ao longo do estudo, reflexões sobre a inserção profissional de assistentes sociais no período de contrarreformas do Estado entre 2016 e 2021. Para tanto, as categorias teóricas que nortearam a pesquisa foram: educação, trabalho, Serviço Social, contrarreformas e educação permanente. É uma pesquisa social, de natureza qualitativa, que teve como instrumento de coleta de dados o questionário e o grupo focal. Contou com a participação de 59 assistentes sociais formados pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, pela Universidade Federal de Santa Maria e pela Universidade Federal do Pampa. Sua metodologia de análise foi análise de conteúdo, com base em Bardin. Dentre os principais resultados do processo investigativo, há a conclusão de que os assistentes sociais formados pelas universidades públicas federais do RS reconhecem os impactos das contrarreformas entre 2016 e 2021 na sua formação e no trabalho profissional e enxerga na educação permanente uma estratégia de enfrentamento a essa realidade. Esses profissionais observam diferentes modalidades de contratação, com vínculos cada vez mais fragilizados; um Estado menor, interferindo no repasse às políticas públicas sociais; e a precarização das condições de vida da classe trabalhadora, o que inclui os próprios profissionais e os usuários. |