Papel do fator de crescimento vascular endotelial na retinopatia diabética

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Valiatti, Fabiana Borba
Orientador(a): Canani, Luis Henrique Santos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/26940
Resumo: A retinopatia diabética (RD) é uma complicação microvascular do diabetes melito, sendo a principal causa de cegueira adquirida. Fatores angiogênicos como o vascular endothelial growth factor (VEGF) estão envolvidos na patogênese da RD. O VEGF-A é uma citocina potente e multifuncional que atua através dos receptores VEGFR-1 e VEGFR-2 expressados no endotélio vascular causando aumento da permeabilidade vascular e estímulo à neovascularização em processos fisiológicos e patológicos. A expressão do VEGFR-1 é acentuada por hipóxia e, apesar da afinidade, apresenta fraca resposta ao VEGF enquanto o VEGFR-2 é o principal mediador mitogênico, angiogênico e do aumento da permeabilidade vascular. Alguns polimorfismos do VEGF têm sido estudados na suscetibilidade e risco de progressão da RD. Importante associação entre o polimorfismo -634C/G e a presença de RD é relatada principalmente em relação ao alelo C. A homozigose CC estaria relacionada à RDP e níveis sérico e vítreo aumentados de VEGF sugerindo que a presença do alelo C seja um fator de risco independente para RD. Os conhecimentos sobre o VEGF levaram ao desenvolvimento de agentes anti-VEGF (pegaptanibe, ranibizumabe e bevacizumabe) com objetivo de inibir a neovascularização patológica. A terapia anti-VEGF é uma realidade cujos resultados são cada vez mais promissores na prática médica do tratamento da RD.