Perfil epidemiológico dos pacientes portadores de hepatite C notificados no estado do Rio Grande do Sul no período de 2010 a 2011

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Santos, Janaina Dorneles dos
Orientador(a): Barcellos, Nêmora Tregnago
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/87211
Resumo: No Brasil, apesar dos crescentes esforços governamentais para o combate e prevenção das doenças infectocontagiosas, as hepatites virais representam um grave problema na área de saúde. A infecção causada pela hepatite C gera consequências graves para a saúde dos portadores, podendo levar ao desenvolvimento de cirrose e carcinoma hepatocelular, além de elevar os custos públicos com os tratamentos. O conhecimento do cenário epidemiológico da hepatite C e os fatores associados à infecção são de grande importância para subsidiar a tomada de decisão na política que envolve a linha de cuidado e a rede de assistência desse agravo. A pesquisa teve como objetivo descrever o perfil epidemiológico dos indivíduos notificados com hepatite C no estado do Rio Grande do Sul a partir da base de dados do SINAN/RS no período de 2010 e 2011. Foram avaliados um total de 6.168 registros, conforme a ficha padrão de notificação de hepatites virais usada pelo sistema de notificação. Foram descritas no estudo as variáveis demográficas, as variáveis relacionadas aos antecedentes epidemiológicos da hepatite C e as condições associadas, em especial a coinfecção pelo HIV. Depois de descritas e comparadas, as variáveis foram submetidas à análise bivariada e análise de regressão logística Os resultados apontaram uma maior prevalência da infecção e do genótipo 1 do VHC em homens quando comparado com as mulheres. O uso de drogas, destaca-se como um dos principais fatores de risco associado a infecção pelo HIV em pacientes coinfectados, bem como a baixa escolaridade.