Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Thoen, Isaías Ullmann |
Orientador(a): |
Simões, Jefferson Cardia |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/156556
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Resumo: |
Esta dissertação investiga o registro de conteúdo iônico do testemunho de gelo monte Johns (79°55'28"S; 94°23'18"O) obtido na Antártica Ocidental, contribuindo para o adensamento espacial de informações glacioquímicas empregadas em estudos paleoclimáticos. As concentrações de Na+ (16,6 ± 28,2 μg L-1), K+ (1,3 ± 3,7 μg L-1), Mg2+ (3,7 ± 3,7 μg L-1), Ca2+ (5,4 ± 3,4 μg L-1), Cl- (33,3 ± 43,7 μg L-1), SO42- (25,9 ± 17,7 μg L-1), NO3- (50,8 ± 18,5 μg L-1) e H3CSO3- (7,1 ± 5,4 μg L-1) foram determinadas por cromatografia iônica em 2.164 amostras para o período 1882–2008. A variabilidade sazonal de NO3- e, especialmente do nssSO42-, em antifase com Na+, possibilitou a datação pela contagem de ciclos anuais ao longo do período estudado. A identificação dos sinais vulcânicos do Krakatoa (1883), Agung (1963) e Pinatubo/Hudson (1991) foi usada para determinar horizontes de referência (datação absoluta). Eventos de aporte significativo de aerossóis foram identificados e agrupados considerando o conteúdo iônico, proveniência e estação do ano. A avaliação da proveniência dos íons e do balanço iônico mostra a origem da carga iônica: 36% é oriunda de aerossóis de sal marinho, 13% de poeira mineral, 17% de atividade biogênica marinha e 34% de produtos da reatividade química na atmosfera. É observada uma leve redução nas concentrações de Mg2+ (-0,04 μg L-1 ano-1) e K+ (-0,01 μg L-1 ano-1), e mais forte para NO3- (-0,17 μg L-1 ano-1), no período 1909–2008. A média anual da acumulação líquida de neve foi 0,21 ± 0,04 m eq. H2O no período 1882–2008 sem apresentar tendência significante. A acumulação mostra alta correspondência com dados anuais de reanálise climática, com coeficiente de correlação cruzada de +0,42 (α < 0,05) para o período 1979–2008. |